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SAÚDE SEXUAL MASCULINA

DISFUNÇÃO ERÉTIL


A disfunção erétil é o grande temor do homem brasileiro. Presente em quatro a cada dez pessoas do sexo masculino, a doença, conhecida como impotência sexual, caracteriza-se pela incapacidade de obter ou manter uma ereção rígida satisfatória para a atividade sexual. Para conseguir uma ereção é necessário que vários órgãos e tecidos precisam funcionar em comunhão, por isso vários motivos podem levar à disfunção. O acompanhamento de um urologista é primordial para a descoberta da causa e início do tratamento.

Pesquisas apontam que a disfunção erétil (DE) pode atingir cerca de 50% da população masculina e que é muito mais prevalente do que se imaginava, o número e a gravidade dos casos aumentam com a idade.

De acordo com a OMS, a definição de DE, é a incapacidade do homem de ter ou manter uma ereção suficiente para um intercurso sexual, promovendo o prazer próprio e de sua (o) parceira (o). Várias causas podem tornar uma relação sexual difícil e a disfunção erétil pode ser o primeiro sintoma de patologias crônicas importantes. Pesquisas mostram que a disfunção erétil arteriogênica, ou seja, provocada pela obstrução das artérias cavernosas, precedem um infarto do miocárdio.

Os andrologistas encaminham para o cardiologista qualquer caso de arteriogênica, para que seja investigada a doença coronária associada, geralmente subclínica e silenciosa. Outra doença que também pode estar relacionada com o DE é o diabetes.

Com a sua importância desconhecida e até mesmo menosprezada, a diabetes está se tornando um problema de saúde gravíssimo na população brasileira. Tratada, por vezes, apenas como “açúcar alto no sangue”, o diabetes é muito mais que isso. Com a capacidade de lesionar vasos e nervos, ela destrói definitivamente os mecanismos elétricos e hidráulicos responsáveis pela ereção.

Desta forma pode-se observar que quando o paciente começa a apresentar falha nas ereções, pode-se identificar por vezes um diabetes não diagnosticado ou mal conduzido pelo paciente.

Além da causa arteriogênica podem ser também orgânicas ou psicogênicas. Na orgânica, ela é ocasionada por lesões nas artérias, veias e nervos ou pelo uso de drogas, anabolizantes, bebidas alcoólicas ou cigarro. Já na psicogênica, a impotência é provocada pelo excesso de ansiedade, stress e alto nível de adrenalina, que fecham os vasos sanguíneos impedindo a circulação do sangue no corpo cavernoso do pênis.

Entre as principais causas de DE, destaca-se a cirurgia de prostatectomia radical. Com o avanço dos métodos de diagnóstico e o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas, homens jovens e por vezes sadios, começam a enfrentar o problema da DE após concluírem o tratamento cirúrgico do câncer da próstata. Antes do tratamento cirúrgico e logo após o diagnóstico, o paciente valoriza o tratamento do câncer, para se curar dessa patologia. Passado o período pós-operatório, estando o paciente devidamente curado, ele se volta novamente para sua vida sexual. Sendo necessário por vezes instituir programas de reabilitação peniana, possibilitando ao paciente um retorno breve a uma vida sexual plena e satisfatória.

O tratamento pode ser realizado através de terapia psicológica, medicamentos orais, medicamentos injetáveis e com cirurgia, para os casos mais graves em que o paciente não responde aos remédios. A operação é chamada de implante de prótese peniana. Nela, o especialista insere próteses infláveis ou maleáveis no corpo cavernoso do pênis e elas simulam o funcionamento natural do órgão. A taxa de sucesso e satisfação é altíssima.

É importante ressaltar que o tratamento deve ser realizado precocemente porque a ereção é necessária para o pênis se manter saudável. Se o paciente passa muito tempo sem ter ereção, as células ficam sem nutrientes e sem sangue rico em oxigênio. Assim, elas morrem e torna-se impossível de reverter.

Cuidar da saúde agora é prevenir a probabilidade futura de DE. É plantar no presente para colher no futuro uma vida mais plena e saudável. Uma vida sexual ativa e prazerosa contribui positivamente nos índices de qualidade de vida. Iniciativas simples, como cuidar de sua alimentação e instituir a seu cotidiano uma rotina regular de exercícios físicos, já seria o começo de mudança de paradigma para um envelhecimento saudável.

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