insert_pixel_code_here



unnamed.jpg

Para celebrar o mês dos pais, convidamos dois pacientes nossos que tinham um único sonho em comum: ser pai. Eles falaram um pouco para nós sobre suas experiências a expectativa para viver esse momento, tratamentos e, principalmente, como foi a emoção de poder viver o primeiro Dia dos Pais com seus filhos.

“Para mim ser pai foi uma experiência maravilhosa e única em minha vida. Dr. Filipe foi especial nesta jornada. Um grande profissional, que me passou uma segurança muito grande desde o início do tratamento. Até hoje ele nos oferece toda assistência necessária. Eu e minha esposa somos casados há três anos e estávamos tentando desde então.

Até procurar o Dr. Filipe e ele sinalizar meu problema e tratamento. É até difícil para mim descrever ou mensurar o tamanho da alegria que sinto em celebrar em ter realizado nosso sonho. Definitivamente foi a melhor coisa que meu aconteceu na vida.

A expectativa era muito grande, depois de 41 anos de idade ter meu primeiro filho e celebrar meu primeiro dia dos pais. Tenho certeza que será o melhor dia da minha vida”.

Depoimento do paciente Fabrício

“O tratamento para fertilidade envolve, primeiro, a superação da desinformação e do preconceito que ainda é muito forte quando o assunto é fertilidade masculina. Infelizmente, ainda não faz parte da rotina masculina frequentar o andrologista, o que deveria ser natural e corriqueiro.

Além disso, a ansiedade e a expectativa eram muito grandes, pois envolvia a realização de um sonho que não era individual, pois ter filhos era um sonho que sempre compartilhei com minha esposa e que era muito importante para a nossa família.

A emoção de descobrir que seria pai foi indescritível. Sou capaz de descrever todos os detalhes do que fiz naquele dia, as tarefas que realizei, mas a felicidade do teste de gravidez positivo foi maior do que eu jamais pude imaginar. Só vivendo para saber.

É claro que também chegam sentimentos de receio da gestação não evoluir, o medo da responsabilidade de ser pai, mas o amor por aquele bebê que ainda está na barriga é muito maior e já despertou todo o meu sentimento de zelo e cuidado com a minha filha.

Este será o meu primeiro dia dos pais com a minha bebê no colo (no ano passado, ela estava na barriga). Vai ser uma delícia. Minha filha está com quase 7 meses, se desenvolvendo muito bem, numa fase que já interage bastante. Hoje, já nem lembro mais do longo período de tentativa. A paternidade traz tanto amor, felicidade e novos desafios, que a fase de tentativa se torna algo muito pequeno, parece que não durou nem uma semana”.

Depoimento do paciente Rodrigo


pai.jpeg

07/08/2020 Sem categoria0

Há muito tempo se sabe que a idade é um fator determinante para a fertilidade feminina, já que a mulher nasce com uma quantidade limitada de óvulos, então com o tempo, a quantidade diminui e a qualidade também. Então, quando a mulher atinge a menopausa, isso significa que ela não tem mais óvulos em quantidade suficiente para manter a função reprodutora. Já os homens começam a produzir espermatozoides durante a puberdade e continuam produzindo espermatozoides durante toda a vida. E, isso gera uma crença de que o homem ele persiste fértil sempre durante a vida inteira. Isso é verdade para a maioria dos homens, porém, estudos recentes tanto a nível populacional quanto individual, tem revelado que a qualidade dos espermatozoides do homem diminui conforme a idade, como também, existe um impacto menor na quantidade.

Estudos sobre casais que demoraram para engravidar revelaram que homens com menos de 40 anos conseguem engravidar as esposas quatro vezes mais rápido do que homens com idade maior do que 40 anos. Então, isso revela que, embora os homens tenham uma produção de espermatozoide durante toda vida, nem sempre isso significa que irão ter facilidade de engravidar suas esposas. Com o tempo existe um acúmulo de mutações nos espermatozoides, eles vão ficando mais propensos a ter danos genéticos. Esses danos genéticos tanto diminuem a qualidade do espermatozoide quanto diminuem a quantidade porque o corpo quando ele detecta uma mutação de espermatozoide, ele descarta aquele espermatozoide. E também isso aumenta o risco de algumas doenças nos filhos. Hoje nós sabemos que filhos de homens com mais de 40 anos tem o risco aumentado de autismo, esquizofrenia e alguns tipos de cânceres como a leucemia.

Então, o tempo tem sim um impacto negativo na fertilidade masculina. Não é tão grande quanto a fertilidade das mulheres, mas tem a sua relevância. Os estudos de hoje em dia ainda não sugerem o congelamento de sêmen para homens que vão ficando mais velhos porque existe o risco aumentado dessas doenças, mas no geral, o risco ainda é baixo. Porém, esses estudos já ajudam a colocar limites para os homens que desejam doar sêmen. Hoje o limite é de 50 anos, e a gente deve ver ainda esse limite baixar com a saída de novos estudos. Uma grande parte do impacto negativo da idade na fertilidade masculina advém das comorbidades. Sabemos que homens são mais resistentes a ter hábitos alimentares saudáveis assim como a prática de exercícios físicos, e são mais propensos a ter hábitos nocivos como tabagismo e etilismo. E todas essas doenças e hábitos se refletem na fertilidade.

Logo, homens que têm diabetes, obesidade irão ter uma quantidade diminuída de espermatozoide, bem como os homens que bebem e fumam. Então, isso também ajuda para declinar a fertilidade dos homens conforme o tempo passa. Hoje os estudos focam muito em corrigir essas comorbidades da maneira adequada, orientar a parte nutricional e conscientizar o homem que ele tem que planejar o seu futuro reprodutivo. Levando em conta o declínio na fertilidade e o aumento nas taxas de doenças para não postergar definitivamente a paternidade daqueles que desejam ser pais.


medico-urologista-clinica-paih-sao-paulo-saude-sexual-masculina.jpg

Câncer de próstata, Hiperplasia Prostática, Disfunção erétil e Infertilidade são algumas das doenças mais comuns entre eles

O Dia Internacional do Homem é celebrado no dia 19 de novembro. Mas, o que poucas pessoas sabem, é que no Brasil a comemoração oficial acontece no dia 15 de julho. Instituída em 1999, a data tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para os problemas e doenças que podem atingir a saúde masculina, já que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de homens que procuram um médico para uma consulta preventiva é 30% menor que o de mulheres. Aproveitando a data, conversamos com médicos especialistas para esclarecer as dúvidas acerca das enfermidades que mais acometem os homens.

Uma das doenças que mais atingem os homens a partir dos 50 anos é o Câncer de Próstata. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ele já é a segunda maior causa de morte por câncer na população masculina. O urologista es especialista em saúde do homem e fertilidade, Filipe Tenório, ressalta que o perigo é que ele não apresenta sintomas até que alcance um nível avançado. O diagnóstico é realizado através do exame de toque retal e da dosagem do antígeno prostático específico, chamado PSA. Quando identificado, o câncer pode ser tratado através da Prostatectomia radical (remoção completa da próstata), Radioterapia externa e Braquiterapia. “No quesito cirurgia, a mais indicada é a robótica. Os braços mecânicos do robô reproduzem os movimentos das mãos humanas com corte mais preciso, sem tremor e visão tridimensional ampliada”, explica. Além disso, graças às pequenas incisões no corpo, o tempo de recuperação no pós-operatório é muito menor e o paciente fica menos tempo no hospital.

O papel dos exames de imagens, mais precisamente da ultrassonografia e ressonância magnética, é fundamental para um diagnóstico mais preciso. Com eles é possível detectar, de forma mais completa, a localização de tumores e outros problemas. “Existem algumas partes do corpo que não conseguem ser visualizadas. No toque retal, por exemplo, somente a porção posterior e lateral da próstata pode ser palpada. Com o toque, o urologista tem a impressão pessoal da consistência da glândula do seu paciente e se o tumor estiver nas áreas acessíveis ao método. Assim, os exames de imagem tornam-se extremamente importantes na prática clínica urológica e sem os quais o urologista ficaria limitado na avaliação global”, afirma o doutor Lucilo Maranhão Neto, radiologista da Clínica Lucilo Maranhão Diagnósticos.

Popularmente conhecida como próstata crescida, a Hiperplasia Prostática Benigna é uma doença que atinge cerca de 80% dos homens. Caracterizada pelo crescimento não canceroso da glândula masculina, ela comprime a uretra, obstrui o fluxo de urina e pode levar a infecções e insuficiência renal. Entre os sintomas, estão a dificuldade para urinar, ardência, diminuição da intensidade do jato, incontinência urinária, noctúria e até sangramento. O diagnóstico é feito através do exame do toque retal e ultrassonografia para avaliar o tamanho da glândula. De acordo com Filipe Tenório, além do uso de medicamentos, a melhor forma de tratamento é com a cirurgia com o laser Greenlight. “O laser atualmente é a melhor opção porque garante menos complicações, não existem incisões no corpo e, assim, não há sangramento”, explica.

Outra doença temida e muito recorrente entre os homens é a Disfunção erétil. Também conhecida como impotência sexual, o problema caracteriza-se pela incapacidade de obter ou manter uma ereção satisfatória para o ato sexual. O urologista explica que as causas podem ser orgânicas ou psicogênicas. “Na orgânica, ela é ocasionada por lesões nas artérias, veias e nervos ou pelo uso de drogas, anabolizantes, bebidas alcoólicas ou cigarro. Já na psicogênica, é provocada pelo excesso de ansiedade, stress e alto nível de adrenalina”, revela. O tratamento pode ser realizado através de terapia psicológica, medicamentos orais ou injetáveis e com cirurgia, para os casos mais graves. “A operação é chamada de implante de prótese peniana. Nela inserimos próteses infláveis ou maleáveis no corpo cavernoso do pênis e elas simulam o funcionamento natural do órgão. A taxa de sucesso e satisfação é altíssima”, esclarece ressaltando que o tratamento deve ser realizado precocemente porque se o pênis passar muito tempo sem ter ereçõe, o dano pode ser irreversível.

A Infertilidade também é uma doença frequente no sexo masculino. Ela acomete 15% de todos os casais e em metade deles, o problema está relacionado ao homem. “A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides”, aponta Tenório ressaltando que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata também podem acarretar o quadro. “Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, anabolizantes, quimioterapia e radioterapia”, aponta. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos.

 

Entrevista que urologista Filipe Tenório concedeu à Rádio CBN Recife, no quadro Saúde em Foco. 


cigarroeletronico.jpg

29/06/2020 Sem categoria0

Segundo a revista científica britânica The Lancet, o Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking mundial de fumantes. A boa notícia é que esse número está em queda. O percentual de quem fuma diariamente caiu entre 1990 e 2015, passando de 29% para 12% entre os homens e 19% para 8% entre as mulheres. Para aqueles que procuram tratamento, o fim do tabagismo poderá exigir acompanhamento médico.

Outras alternativas, como os famosos cigarros eletrônicos, também foram consideradas úteis para quem sonha em abandonar o hábito. O uso do aparelho, contudo, ainda gera controvérsias. De acordo com um  recente estudo dinamarquês publicado na revista Human Reproduction, o uso de “e-cigarettes” prejudica a fertilidade dos homens de maneira muito semelhante ao que ocorre com cigarros tradicionais.

“As substâncias tóxicas presentes no produtos que são inalados através do cigarro eletrônico, fazem com que os espermatozoides nadem mais devagar, além de danificar as células nos testículos que ajudam a produzir o esperma”, explica o urologista e especialista em fertilidade masculina, Dr. Filipe Tenório.


fert.jpg

01/06/2020 Fertilidade0

Campanha reforça a importância de informar as pessoas e incentivar o tratamento da doença que atinge 15% dos casais, segundo a Organização Mundial da Saúde

A infertilidade é o pesadelo de muitos que sonham em ter filhos. A condição, que se caracteriza pela incapacidade de reprodução, acomete 80 milhões de pessoas em todo o mundo e 15% de todos os casais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, com o objetivo de informar e incentivar a prevenção e o tratamento do problema, a Associação Americana de Infertilidade (AIA), junto com a Associação de Apoio Internacional aos Pacientes Inférteis (ICSI), elegeu, em 2002, junho como o Mês Internacional de Conscientização da Infertilidade.

De acordo com o urologista e especialista em saúde sexual e fertilidade masculina, Filipe Dr. Tenório, a campanha é de extrema importância por reforçar a necessidade de procurar auxílio médico assim que a doença for identificada. “Algumas pessoas ainda não sabem que há tratamento adequado para os problemas que causam a infertilidade. Mesmo nos casos considerados irreversíveis, ainda há a possibilidade de induzir uma gravidez através da fertilização in vitro”, explica. “É importante incentivar a busca pelo tratamento”, reforça o médico.

O diagnóstico da infertilidade é feito através da realização de exames. Na mulher, são feitas avaliações dos óvulos, das trompas e útero. Também são analisados outros problemas que podem causar a doença, como endometriose. “Já nos homens é indicado fazer o espermograma, que vai avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides”, esclarece Tenório.

Segundo o especialista, cerca de 40% dos casos de infertilidade são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. “A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides”, aponta Tenório ressaltando que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata, e desequilíbrios dos hormônios sexuais (muito comum em usuários de anabolizantes e homens obesos), também podem acarretar o quadro. “Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, quimioterapia e radioterapia”, afirma. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos.

Quando a causa não pode ser sanada, os médicos encaminham os pacientes para dois tipos de tratamento: inseminação, que insere os espermatozoides dentro do útero para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro, na qual a fecundação dos óvulos e espermatozoides é feita em laboratório.

“No Brasil a estimativa é de oito milhões de casais inférteis, e apenas 20% vão ter tratamento adequado, seja por falta de orientação seja por falta de disponibilidade dos tratamentos“, finaliza Tenório.


covid.jpg

18/05/2020 Fertilidade0

Em recente pesquisa realizada por médicos do Hospital Municipal de Shangqiu, na China, a presença da Covid-19 foi detectada no sêmen de homens infectados. No novo estudo, publicado no periódico científico Jama, dos 38 pacientes que tiveram o sêmen testado para o coronavírus, seis apresentaram traços de Sars-CoV-2 no fluido.

Em 15% dos pacientes avaliados foram encontrados vírus no sémen. Esse é um achado inédito. Existem outros dois estudos anteriores, com um número menor de homens, mas que não encontraram o vírus no sêmen. Então, esse é o primeiro. Nós sabíamos da possiblidade porque as células dos testículos têm os dois receptores, as duas proteínas que são importantes para o vírus entrar na célula.

Ainda não é possível saber se o Covid-19 é sexualmente transmissível, nem o vírus é capaz de causa infertilidade. Por isso o cuidado do homens deve ser redobrado, principalmente aqueles que desejam ter filhos no curto prazo.


homem-fertilidade.jpg

Para aqueles que planejam aumentar a família, cuidados com a rotina precisam ser redobrados

O isolamento social e as incertezas deste período, são responsáveis por alterações de planejamento em todas as famílias, para quem está tentando engravidar, não poderia ser diferente. Os tratamentos em clínicas de fertilização foram interrompidos provisoriamente, mas sempre relembramos que esta situação vai passar em breve, desta maneira, os cuidados com a saúde devem ser mantidos.

Hábitos saudáveis são fundamentais não só para a saúde no geral, mas principalmente para manter o organismo fértil. Por isso, é indicado que o casal evite fumar e diminua o consumo de bebidas alcoólicas, as substâncias podem trazer uma série de compostos prejudiciais às células germinativas, de acordo com o médico. Qualquer fator que possa agredir os óvulos e espermatozoides, devem ser evitados, sobretudo após os 35 anos. Isso vale para a ação do cigarro, álcool e cafeína.

Pesquisas que associam fatores emocionais e infertilidade ainda não são conclusivas, mas o simples fato de diminuir o estresse e ansiedade, já demonstra como a prática de atividades físicas, dentro das possibilidades, também é importante para a manutenção da saúde mental e controle de peso em momentos de isolamento. Nós já sabemos que sedentarismo acarreta na diminuição do aporte sanguíneo aos órgãos reprodutivos, bem como o excesso de peso pode ser prejudicial.

Uma grande quantidade de notícias está circulando na internet, contudo, reafirmamos que as fontes médicas continuam sendo as mais confiáveis. Por isso, algumas mudanças de rotina já podem melhorar as possibilidades do tratamento de fertilidade ser bem sucedido em um futuro próximo, além disso, hábitos saudáveis são sempre bem-vindos. Para quem sonha em aumentar a família, o momento é de cuidado e espera. Em caso de indexação pelo Covid-19, a febre deve ser combatidas o mais rápido possível, mantendo a temperatura abaixo de 38 graus através do uso de antitérmicos para evitar dano maior à produção do espermatozoide.


vista-lateral-do-homem-doente-com-tosse-de-mascara-medica_23-2148450279.jpg

24/03/2020 Fertilidade0

Busca pelo congelamento de óvulos e sêmen aumentou em todo o mundo

Segundo a Associação Americana de Medicina Reprodutiva em parceria com a Associação Europeia de Reprodução, não existe relação direta entre a infecção ocasionada por coronavírus (COVID-19) e infertilidade, a informação vale tanto para homens quanto para mulheres. Encontramos relatos de pacientes que foram infectadas e tiveram um parto prematuro, contudo, ainda não foi realizado nenhum estudo clínico que comprove a ligação com o vírus.

O medo dos pacientes tem a ver com a pandemia global e seus sintomas, que vão desde um simples resfriado até dificuldades para respirar. Existe uma grande quantidade de informações circulando na internet e é normal que as pessoas estejam receosas, mesmo não tendo um indicativo concreto de que a doença cause efeitos negativos durante a gestação. As fontes médicas, que são as mais seguras, nos mostram crianças saudáveis nascidas de gestantes que contraíram o coronavírus.

As febres, que são sintomáticas da doença, costumam comprometer a qualidade dos óvulos, bem como podem causar a azoospermia nos homens, problema que tem o tempo de recuperação de até 4 meses. Para as pessoas que estão se preparando para iniciar um tratamento de fertilidade, a orientação é esperar. Não daremos início a novos procedimentos, somente continuidade aos que já estão em andamento.

Confira abaixo entrevista que concedi para a Rádio CBN, no quadro Saúde em Foco, onde falamos sobre a relação fertilidade e coronavírus (COVID-19).

 


penis-pequeno_.jpg

Saiba em que consiste e quando procurar ajuda.

O ambiente de competitividade constante entre homens tem sido responsável por uma série de problemas psicológicos relacionados a distorção de imagem. A chamada dismorfofobia, é uma condição caracterizada pela preocupação obsessiva com algum defeito inexistente na aparência física. Um exemplo disso é “complexo do pênis pequeno”, motivo de muito sofrimento para os portadores da síndrome.

A preocupação é tão extrema que pode levar o indivíduo a não interagir socialmente, afastando do convívio em academias ou na prática de esportes, tudo isso para não ter que ficar sem roupa próximo a outras pessoas. Em alguns casos, os homens deixam de usar roupas de banho por acreditar que surgirão comentários acerca do tamanho do seu órgão sexual.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, menos de 1% dos homens que buscam aumentar o pênis têm, realmente, um problema médico. Ou seja, na maioria das vezes, a perturbação é de ordem psicológica, em consequência de um padrão difícil de ser alcançado dentro da masculinidade. Além disso, dados clínicos apontam que o tamanho normal de um pênis flácido é de 5 cm a 10 cm, ou seja, para ser tornar uma condição médica o membro deve medir cerca de 2,5 cm sem ereção.

Sabendo disso, a terapia costuma ser muito indicada, sobretudo por ajudar na recuperação da autoconfiança do paciente. O acompanhamento psicológico é importante para que o homem se reconheça enquanto indivíduo e não somente como um órgão sexual. Se a crença for de que somente o tamanho do pênis tem valor, ele vai acabar dedicando pouca atenção ao prazer dele e da parceira ou parceiro. E isso é o que mais importa.

É importante lembrar que somente um especialista poderá dar orientações e diagnóstico adequados.


cannabis-freshness-hand-2178565_1-2.jpg

31/01/2020 Sem categoria0

Um recente estudo publicado no Journal of the American Medical Association, periódico especializado em saúde dos Estados Unidos, afirma que o uso continuado de cigarro de maconha por mais de 10 anos aumenta em 36% o índice de câncer testicular em comparação com os homens que nunca utilizaram a droga.

O uso frequente de maconha está associado ao desenvolvimento de tumores de células testiculares. E não para por aí, ela também é prejudicial na questão da fertilidade masculina. A maconha é pior que o cigarro para a questão da fertilidade. Se compararmos os homens que fumam maconha e os que utilizam cigarro comum, os primeiros tem pior desempenho relativo a fertilidade.