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15/01/2020 Fertilidade0

Dilatação das veias do testículo pode causar atrofia no órgão e infertilidade

Um dos grandes perigos para a nossa saúde são as doenças silenciosas. Elas surgem sem nenhum sinal aparente e quando os sintomas aparecem, muitas vezes já é tarde para realizar um tratamento eficaz. Entre tantas, uma das que acometem grande parte dos homens é a varicocele, dilatação das veias do testículo, semelhante às varizes das pernas, que pode causar atrofia no órgão masculino e infertilidade.

A varicocele está presente em até 15% dos homens adultos. Essa dilatação anormal ocorre devido a um mau funcionamento de válvulas que existem nas veias. Essas válvulas fazem com o que o sangue sempre siga em uma mesma direção pelas veias, impedindo o refluxo. Logo, quando as válvulas não funcionam de forma adequada o sangue começa a retornar pelo sentido contrário, ficando acumulado no testículo.

Esse acúmulo de sangue pode causar vários efeitos danosos, como o aumento da temperatura testicular. De acordo com o especialista, para produzir espermatozoides, o testículo precisa estar a 1°C abaixo da temperatura do corpo. Com a estase sanguínea os testículos superaquecem, levando ao mau funcionamento de várias enzimas envolvidas na produção dos espermatozoides e da testosterona, o que por si só já pode causar infertilidade. Além disso, a varicocele pode afetar a fertilidade por outros mecanismos, como através do acúmulo exagerado de radicais livres e de outros compostos nocivos ao testículo. Em casos graves pode haver inclusive atrofia testicular, com diminuição do tamanho do testículo.

Na maioria das vezes a varicocele não apresenta sintomas. Quando eles aparecem, os mais comuns são dores e uma sensação de peso na bolsa escrotal. O diagnóstico é feito através da palpação da bolsa escrotal, que determina a presença da patologia, bem como classifica sua gravidade. Caso haja necessidade, o médico também pode solicitar um exame de ultrassonografia.

Ainda de acordo com o especialista, o tratamento da varicocele é indicado apenas quando o paciente apresenta complicações, como infertilidade, níveis baixos de testosterona, atrofia testicular e dor. O tratamento com melhores resultados e menos complicações é a cirurgia com o uso do microscópio cirúrgico, chamada de varicocelectomia microcirúrgica. O índice de complicações desse procedimento é muito baixo. O paciente geralmente pode voltar ao trabalho com 5 ou 7 dias, desde que evite esforço físico. Após 3 semanas ele já pode voltar a praticar atividades físicas.


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Prática pode ajudar a identificar o aparecimento de nódulos e câncer de testículo

O autoexame é um hábito comumente associado às mulheres. Graças a campanhas de conscientização que incentivam o toque na mama, a prática se consolidou como uma forma rápida e fácil de identificar o câncer de mama. Mas, o que muitas pessoas não sabem é que o costume também deve ser adotado pelos homens, já que o ato também pode detectar precocemente o surgimento de nódulos e câncer no testículo.

Realizar o autoexame é importante porque através dele o homem pode sentir qualquer alteração no testículo, principalmente os nódulos. A apalpação do testículo pode apontar indícios de algumas outras doenças, como hidrocele e varicocele, mas o objetivo principal é identificar os nódulos. Quando detectado, o paciente deve buscar o diagnóstico preciso com um especialista, que pode indicar câncer ou não.

O autoexame deve ser feito mensalmente porque o tumor de testículo cresce rapidamente. Quando diagnosticado na fase inicial, o tratamento apresenta melhor resposta e as chances de cura aumentam. O médico ensina que durante o exame, o homem deve apalpar cada testículo com ambas as mãos, posicionando-os entre os dedos indicador, polegar e médio. Depois, ele deve fazer movimentos giratórios procurando por áreas endurecidas e nódulos. É importante também que ele encontre o epidídimo (canal que liga os testículos ao pênis, por onde passam os espermatozoides) para que não o confunda com um nódulo.  A sugestão é que o autoexame seja realizado após o banho, de frente para o espelho.

Câncer de testículo – Segundo o Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA), mesmo sendo considerada rara, a doença representa 5% dos tipos de tumores que afetam os homens. O tumor atinge principalmente jovens em idade reprodutiva, entre os 15 e 50 anos. Entre os sintomas, alteração no tamanho dos testículos, presença de nódulo ou caroço, sensação de peso, sangue na urina, aumento ou sensibilidade dos mamilos e dores na virilha, na parte inferior do abdômen ou no testículo. O desenvolvimento deste tipo de câncer está associado a lesões, histórico familiar e a criptorquidia (quando os testículos estão posicionados fora da bolsa escrotal).


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15/07/2019 Sem categoria0

Recente estudo feito em Harvard revelou que homens que têm uma dieta baseada em frituras, alimentos gordurosos e refrigerantes têm, em média, 25 milhões de espermatozoides a menos do que os homens que têm uma dieta saudável, contendo frutas, legumes e peixes. A pesquisa, realizada na Dinamarca, envolveu mais de três mil homens e avaliou padrões de dieta e níveis de concentração de espermatozoide. Ela também demonstrou que a dieta vegana é superior a dieta rica em gorduras e carne, porém inferior à mediterrânea.

É a primeira vez que uma pesquisa prova a influência da má alimentação durante o crescimento nas chances de um homem ser pai. Na pesquisa, o padrão de dieta que protege o espermatozoide e garante uma maior concentração da célula reprodutiva com níveis saudáveis de fertilidade é a mediterrânea,  aquela rica em vegetais, frutas, azeite de oliva, leguminosas, peixe e frango e pobre em carne, gordura e bebidas açucaradas. O pior tipo é a considerada ocidental, rica em gordura saturada, carne, alimentos com alto índice calórico e carboidratos de fácil digestão, como hambúrguer, batata frita e pizza.

No entanto, as alterações induzidas pela dieta ocidental vão além da diminuição do nível de espermatozoide, ela também influencia na genética da célula reprodutiva. A questão não é só a dificuldade para ter filhos, mas também a saúde deles. Por meio de um mecanismo chamado de imprint (impressão de genética), esses alimentos causam alteração no gene do espermatozoide, levando-o a carregar informações alteradas para o feto, podendo ocasionar um aumento na probabilidade do filho desenvolver doenças como obesidade, síndrome metabólica, diabetes e hipertensão.

 


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05/06/2019 Sem categoria0

Campanha reforça a importância de informar as pessoas e incentivar o tratamento da doença que atinge 15% dos casais, segundo a Organização Mundial da Saúde

A infertilidade é o pesadelo de muitas pessoas que sonham em ter filhos. A doença, que se caracteriza pela incapacidade de reprodução, acomete 80 milhões de pessoas em todo o mundo e 15% de todos os casais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, com o objetivo de informar e incentivar a prevenção e o tratamento do problema, a Associação Americana de Infertilidade (AIA), junto com a Associação de Apoio Internacional aos Pacientes Inférteis (ICSI), elegeu, em 2002, junho como o Mês Internacional de Conscientização da Infertilidade.

A campanha é importante porque reforça a necessidade de procurar auxílio médico assim que a doença for identificada. Algumas pessoas ainda não sabem que há tratamento adequado para os problemas que causam a infertilidade. Mesmo nos casos considerados irreversíveis, ainda há a possibilidade de induzir uma gravidez através da fertilização in vitro. É muito importante incentivar a busca pelo tratamento.

O diagnóstico da infertilidade é feito através da realização de exames. Na mulher, são feitas avaliações dos óvulos, das trompas e útero. Também são analisados outros problemas que podem causar a doença, como endometriose. Já nos homens é indicado fazer o espermograma, que vai avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides.

Cerca de 40% dos casos de infertilidade são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides. Ressalto ainda que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata, e desequilíbrios dos hormônios sexuais (muito comum em usuários de anabolizantes e homens obesos), também podem acarretar o quadro. Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, quimioterapia e radioterapia. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos.

Quando a causa não pode ser sanada, os médicos encaminham os pacientes para dois tipos de tratamento: inseminação, que insere os espermatozoides dentro do útero para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides e a fertilização in vitro, na qual a fecundação dos óvulos e espermatozoides é feita em laboratório.


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Poucas pessoas sabem, mas abril é o mês de combate e prevenção ao câncer de testículo. Simbolizado pelo laço lilás, o período é dedicado à conscientização dos homens acerca do tumor, que atinge principalmente jovens em idade reprodutiva, entre os 15 e 50 anos. Segundo o Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA), mesmo sendo considerada rara, a doença representa 5% dos tipos de tumores que afetam os homens.

O fato de o câncer ter maior incidência em pessoas jovens e sexualmente ativas possibilita a chance dele ser confundido ou mascarado por inflamações dos testículos e/ou epidídimos, geralmente transmitidas através do sexo. Por isso, é importante que os homens estejam atentos aos sintomas. Alteração no tamanho dos testículos, presença de nódulo ou caroço, sensação de peso, sangue na urina, aumento ou sensibilidade dos mamilos e dores na virilha, na parte inferior do abdômen ou no testículo são alguns sinais.

O desenvolvimento deste tipo de câncer está associado a lesões, histórico familiar e a criptorquidia, que acontece quando os testículos estão posicionados fora da bolsa escrotal. Indivíduos com essas características possuem um risco 50 vezes maior de desenvolver câncer. Outro grupo com maior incidência de câncer de testículo são os homens portadores de infertilidade. Nesses casos, a presença do tumor pode ser a causa da diminuição da produção de espermatozoides.

A melhor forma de prevenção é o autoexame. O hábito, que deve ser mensal, pode identificar nódulos ou endurecimento nos testículos ainda na fase inicial do problema. Se outro sintoma aparecer é preciso consultar um urologista. Ele deve solicitar um exame de sangue que vai confirmar ou não o diagnóstico explicando que o câncer de testículo possui marcadores tumorais sanguíneos, como a alfa-feto proteína e beta-HCG, que auxiliam a detecção da doença.

O tratamento adequado vai depender da evolução do tumor, variando entre cirurgia, radio ou quimioterapia. Normalmente o tratamento é iniciado com cirurgia para retirar o testículo afetado e todas as células cancerígenas. Nesses casos de retirada do órgão é recomendado o congelamento do sêmen como uma forma de precaução, pois a infertilidade pode atingir ou não o paciente. Já nos casos mais desenvolvidos, pode ser necessário fazer radioterapia ou quimioterapia para eliminar as células tumorais remanescentes. Quanto ao aspecto estético, o urologista esclarece que hoje são utilizadas próteses testiculares de silicone quase imperceptíveis visualmente quando comparadas ao testículo normal.


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Infecções sexualmente transmissíveis e disfunções no trato urinário estão entre as doenças mais recorrentes

Um dos períodos mais aguardados do ano está chegando: o Carnaval. Com ele, chegam também toda a euforia e agitação típica da Folia de Momo. Pensando em aproveitar bastante os blocos e as festas carnavalescas, muitas pessoas acabam se descuidando da saúde. Por isso, nessa época é comum haver uma maior incidência de algumas doenças, como as sexualmente transmissíveis e as do trato urinário.

De acordo com o urologista especialista em fertilidade e saúde sexual do homem Filipe Tenório, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são as mais comuns durante e após o Carnaval. É que parte da população costuma ter relações sexuais sem proteção e assim são contaminadas por vírus e bactérias. “HPV é a doença mais recorrente no período. Se caracteriza por um vírus com mais de cento e vinte subtipos, no qual, 40% causam verrugas genitais. Elas podem ocasionar vários tipos de câncer, como colo de útero e o câncer de pênis”, explica. Ainda segundo o médico, não existe remédio para tratar o vírus. As únicas formas de evitar a contaminação é através do uso da camisinha e da vacinação preventiva.

A sífilis é outra doença sexualmente transmissível comum no carnaval. Provocada por uma bactéria, ela se caracteriza por uma lesão vermelha no pênis, que desaparece com o tempo. Mas, após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por muito tempo e depois se manifestar novamente. Outras bactérias também são as responsáveis por causar a uretrite, gonorreia e clamídia, cuja propagação é realizada através do ato sexual. “Algumas dessas infecções podem desencadear problemas mais graves, como a infertilidade. Por isso, é necessário tratá-las rapidamente”, afirma o médico.

Para evitar a contaminação, o ideal é sempre utilizar preservativos e também manter uma boa higiene na região íntima. “Durante o carnaval as pessoas passam muito tempo na rua, suando. Isso causa uma predisposição natural a infecções por fungos e bactérias. Por isso, não é indicado ficar muito tempo sem tomar banho”, ressalta Filipe Tenório. “Evitar comportamentos de risco, como o uso de drogas, também é uma opção para poder se prevenir corretamente durante as relações sexuais”, recomenda.

Além das ISTs, doenças do trato urinário também estão entre as mais comuns durante o carnaval. Isso acontece por causa da pouca ingestão de água e pelo hábito de contenção urinária. “Já que em algumas ocasiões nem sempre é possível ter fácil acesso à água e ao banheiro, as pessoas acabam deixando para depois. Mas, esses costumes podem provocar infecção urinária, devido ao acúmulo de xixi, e agravar os problemas de quem já sofre de cálculos renais”, explica o urologista.


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A forma como se consome pornografia mudou muito nos últimos anos. Hoje, com um simples clique, é possível ter acesso a conteúdos pornográficos de diversos tipos no mundo virtual. Mas, é importante saber dosar a quantidade de sessões de masturbação para que o pode ser saudável não se torne prejudicial à vida sexual, principalmente a dos homens. O consumo exagerado de pornografia virtual tem produzido disfunção erétil – alerta o médico urologista e especialista em Saúde Sexual Filipe Tenório.

O médico conta que tem identificado, em alguns pacientes, falhas de excitação, devido ao uso da pornografia virtual. “É possível ter acesso à pornografia de todos os tipos, por conta disso, cria-se uma expectativa tão grande sobre aquilo que acabam não conseguindo se excitar com outro tipo de atividade sexual. Não é uma questão de diminuição da libido, pois o homem tem o interesse no sexo, tanto que ele vê pornografia e se masturba. Mas, o que ele tem na vida real não corresponde ao que ele espera”, conta.

Existem casos em que os terapeutas sexuais sugerem alguns tipos de pornografia para aqueles homens que têm déficit de excitação, principalmente aqueles que têm dificuldade de imaginar fantasia sexual por questão religiosa ou cultural, por exemplo. “Ter fantasia é uma coisa saudável para a relação sexual porque você imagina coisas diferentes, e tudo o que é diferente é mais prazeroso”, explica Tenório.

O problema está no excesso de uso da pornografia e na qualidade da pornografia escolhida. Caso o homem perceba que o consumo frenquente de pornografia está tendo um impacto negativo na sua vida sexual, o mesmo deve procurar um especialista precocemente, para que este ciclo vicioso seja interrompido.


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17/01/2019 Sem categoria0
  • Testículo

Os homens sabem muito pouco sobre si, mas é muito importante ter conhecimento pessoal para ajudar a cuidar da saúde. Por conta disso, começo hoje uma série sobre o sistema reprodutor masculino, tendo o Testículo como primeiro tema. A maioria dos homens possuem dois testículos, e as suas principais funções é a produção de espermatozoides e do hormônio testosterona. Os problemas mais comuns que atingem os testículos são: Hidrocele (acúmulo de líquido ao redor do órgão), Orquite ( inflamação do testículo), Torção do Cordão Espermático (torção testicular) e Varicocele (varizes no testículo). Ter conhecimento do seu órgão facilita o diagnóstico e tratamento precoce de doenças graves que podem acarretar à infertilidade.

  • Epidídimo

O  Epidídimo é um órgão muito importante no sistema reprodutor. Ele é responsável pelo armazenamento e maturação dos espermatozoides produzidos nos testículos, e fica localizado no interior da bolsa escrotal logo acima do testículo. Depois de produzidos pelos testículos, os gametas masculinos saem da rede testicular, através de túbulos curtos, conhecidos como ductos eferentes, que acabam fundindo-se com o epidídimo. Possíveis doenças podem afetar o epidídimo, uma delas é a infecção, chamada de epididimite aguda, que causa um quadro bastante doloroso. Outros problemas comuns do epidídimo são a obstrução, que pode causar infertilidade, e a formação de cistos, que na maior parte dos casos não causam complicações.

  • Ductos Deferentes

Os Ductos Deferentes têm a função de transportar os espermatozoides em direção à uretra, a partir do epidídimo, onde eles são armazenados após serem produzidos nos testículos. Além disso, os ductos deferentes também são responsáveis por absorver aqueles espermatozoides que não foram expelidos. Seu tamanho varia de 30 a 40 cm e eles são importantes na realização da vasectomia, um método contraceptivo masculino. Também é importante salientar que existem doenças que obstruem os ductos deferentes, impedindo a passagem dos espermatozoides e causando Azoospermia Obstrutiva, dentre elas estão as infecções por Clamídia e a tuberculose.

  • Vesículas Seminais

As vesículas seminais são glândulas responsáveis por secretar um fluido que forma 60% do sêmen. Este fluido é rico em nutrientes e antioxidantes, além de neutralizar a acidez da vagina, o que ajuda a sobrevivência dos espermatozoides. As vesículas seminais localizam-se lateralmente aos ductos deferentes, e suas secreções são controladas pela testosterona. Alterações congênitas como cistos, e infecções podem atingir este órgão e causar infertilidade.

  • Próstata

A Próstata é caracterizada como uma glândula exócrina, seu tamanho é similar a uma bola de golfe. A glândula tem como função secretar um fluido que se junta com as secreções da vesícula seminal para compor o sêmen. Para o seu funcionamento ser 100%, a próstata precisa de hormônios masculinos, chamados de andrógenos. Os hormônios são responsáveis pelas características sexuais masculinas. Dentre eles, o principal é a testosterona. As doenças relacionadas à próstata são: o câncer de próstata que é mais comum em homens de 50 anos, mas também ocorrem casos em pessoas mais jovens, podendo ter um componente hereditário; a prostatite, que é uma infecção da próstata que pode ser agravada em casos de infecção urinária mal tratada, e a hiperplasia prostática benigna conhecida como próstata crescida, relacionada ao aumento da próstata mas sem a presença de câncer. É necessário realizar exames de prevenção anualmente a partir dos 45 anos para prevenir doenças.

  • Pênis

Os homens precisam conhecer mais sobre o seu corpo. Por isso, essa semana vamos falar sobre o pênis. Ele é um órgão sexual masculino que tem como funções a micção, a ejaculação, além de permitir a atividade sexual. É importante sempre ficar atento a sua saúde, pois dores, curvaturas, manchas, ardência e outros sintomas na região, podem ser sinais de lesões, infecções, inflamações, DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e até mesmo câncer. Então, em caso de qualquer sintoma procure um urologista.


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Câncer de próstata, Hiperplasia prostática, Disfunção erétil e Infertilidade são algumas das doenças mais comuns entre eles

O Novembro Azul tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para os problemas e doenças que podem atingir a saúde masculina, já que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de homens que procuram um médico para uma consulta preventiva é 30% menor que o de mulheres. Aproveitando a data, conversamos com médicos especialistas para esclarecer as dúvidas acerca das enfermidades que mais acometem os homens.

Uma das doenças que mais atingem os homens a partir dos 50 anos é o Câncer de Próstata. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ele já é a segunda maior causa de morte por câncer na população masculina. O diagnóstico é realizado através do exame de toque retal e da dosagem do antígeno prostático específico, chamado PSA. O papel dos exames de imagens, mais precisamente da ultrassonografia e ressonância magnética, também é fundamental para um diagnóstico mais preciso. Com eles é possível detectar, de forma mais completa, a localização de  tumores e outros problemas. “Existem algumas partes do corpo que não conseguem ser visualizadas. No toque retal, por exemplo, somente a porção posterior e lateral da próstata pode ser palpada. Com o toque, o urologista tem a impressão pessoal da consistência da glândula do seu paciente e se o tumor estiver nas áreas acessíveis ao método. Assim, os exames de imagem tornam-se extremamente importantes na prática clínica urológica e sem os quais o urologista ficaria limitado na avaliação global”, afirma o doutor Lucilo Maranhão Neto, radiologista da Clínica Lucilo Maranhão Diagnósticos.

Popularmente conhecida como próstata crescida, a Hiperplasia Prostática Benigna é uma doença que atinge cerca de 80% dos homens. Caracterizada pelo crescimento não canceroso da glândula masculina, ela comprime a uretra, obstrui o fluxo de urina e pode levar a infecções e insuficiência renal. Entre os sintomas, estão a dificuldade para urinar, ardência, diminuição da intensidade do jato, incontinência urinária, noctúria e até sangramento. O diagnóstico é feito através do exame do toque retal e ultrassonografia para avaliar o tamanho da glândula.

Outra doença temida e muito recorrente entre os homens é a Disfunção erétil. Também conhecida como impotência sexual, o problema caracteriza-se pela incapacidade de obter ou manter uma ereção satisfatória para o ato sexual. O urologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, explica que as causas podem ser orgânicas ou psicogênicas. “Na orgânica, ela é ocasionada por lesões nas artérias, veias e nervos ou pelo uso de drogas, anabolizantes, bebidas alcoólicas ou cigarro. Já na psicogênica, é provocada pelo excesso de ansiedade, stress e alto nível de adrenalina”, revela. O tratamento pode ser realizado através de terapia psicológica, medicamentos orais ou injetáveis e com cirurgia, para os casos mais graves. “A operação é chamada de implante de prótese peniana. Nela inserimos próteses infláveis ou maleáveis no corpo cavernoso do pênis e elas simulam o funcionamento natural do órgão. A taxa de sucesso e satisfação é altíssima”, esclarece ressaltando que o tratamento deve ser realizado precocemente porque se o pênis passar muito tempo sem ter ereções, o dano pode ser irreversível.

Infertilidade também é uma doença frequente no sexo masculino. Ela acomete 15% de todos os casais e em metade deles, o problema está relacionado ao homem. “A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides”, aponta Tenório ressaltando que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata também podem acarretar o quadro. “Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, anabolizantes, quimioterapia e radioterapia”, aponta. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos.

 


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22/11/2018 Sem categoria0

O câncer de próstata é o segundo câncer mais comum entre os homens no Brasil, perdendo apenas para o de pele não-melanoma. Em grande parte dos casos, o câncer de próstata não apresenta sintomas na fase inicial. O que muita gente não sabe é que os tratamentos para esta doença podem afetar a fertilidade masculina, segundo o médico urologista Filipe Tenório.

De acordo com o especialista em fertilidade masculina, o câncer de próstata por si só não causa infertilidade, mas os seus tratamentos podem diminuir a fertilidade masculina. Embora a maior parte dos pacientes que precisam ser tratados da doença tenha mais de 50 anos, não é raro paciente nesta faixa etária alegar vontade de ter filhos.

“Quando você opta pela cirurgia do câncer de próstata, são retirados a próstata, as vesículas seminais e parte dos ductos deferentes. Embora o paciente continue produzindo espermatozoides, por retirar os órgãos que produzem e transportam o sêmen, não é mais possível expelir o sêmen. Então, o paciente não ejacula mais, apesar de sentir orgasmo e contrações dos músculos durante a ejaculação”, detalhou o especialista. Já a radioterapia pode afetar os testículos, diminuindo a produção e a qualidade dos espermatozoides. O tratamento queima a próstata e pode levar à  fibrose do órgão, o que pode causar dificuldade de ejaculação.

Outro tratamento usado para o câncer de próstata é a terapia hormonal, que pode ser realizada de forma permanente nos pacientes com câncer de próstata com metástase avançada. “O bloqueio da testosterona, principal hormônio para a produção de espermatozoide, impede a reprodução”, afirmou.

Tenório orienta que os homens que desejem ter filhos após os tratamentos do câncer de próstata devem preservar a fertilidade através do congelamento de sêmen antes dos tratamentos. Para aqueles que já se submeteram à cirurgia é necessária a extração de espermatozoides do epidídimo ou do testículo para a fertilização in vitro. Para finalizar, o médico ressalta sobre a necessidade de que haja sempre uma conversa com o paciente para saber se existe o interesse de ter filho no futuro, já que às vezes o paciente está focado na cura da doença.