insert_pixel_code_here



infarto-lightwavemedia.jpg

A reposição de testosterona sempre é vista com cautela por causa da possibilidade de efeitos colaterais bastante significativos, como a infertilidade e problemas cardiovasculares, como infarto e AVC. No entanto, recentemente foi publicado uma Meta-Análise (principal tipo de estudo na medicina atual) que revelou que o terapia de reposição de testosterona não aumenta o índice de infarto, AVC ou doenças coronarianas. Na realidade, ela pode até diminuir o risco dessas doenças em obesos.

“De acordo com o estudo, o uso da testosterona é seguro e efetivo em melhorar os sintomas quando existe a deficiência do hormônio e não aumenta o índice de doenças cardiovasculares. Contudo, a administração da dose tem que ser usada de forma muito controlada”, afirma o médico andrologista Dr Filipe Tenório. Ainda segundo Tenório, a pesquisa destaca que dois grupos podem apresentar maior risco de complicações: pacientes magros e pessoas que utilizam doses muito altas e sem orientação médica. O recente estudo, chamado de “Testosterone and Cardiovascular Risk: Meta-Analysis of Interventional Studies, foi publicado no The Journal of Sexual Medicine, um dos mais importantes na área de medicina sexual.

A testosterona é o hormônio masculino responsável pelo desejo e pelas funções sexuais do homem. Além de estimular a produção de espermatozoides, ela ainda atua na distribuição de gorduras, aumentando força, libido e massa muscular no homem. O hormônio também estimula os pelos faciais e corporais, além de incentivar a produção dos glóbulos vermelhos. A deficiência dele geralmente surge em homens com mais de 50 anos, com uma incidência de 12 novos casos por ano a cada 1000 indivíduos. Homens com diabetes 2, obesos e com síndrome metabólica, também estão mais propícios ao desenvolvimento da deficiência do hormônio. O objetivo do tratamento com testosterona é normalizar os níveis do hormônio, atingindo uma faixa entre 400 a 800 ng/dL, acima disso há um aumento significativo no índice de complicações, sem aumentar os benefícios. Por isso, a reposição deve ser feita de forma controlada e com reavaliações frequentes.


azoospermia-treatment-chennai.png

03/09/2018 Sem categoria0

Causada por problemas no sistema reprodutor, a doença afeta a produção de espermatozoides

A fertilidade está comumente associada pelos homens à virilidade e masculinidade. Para muitos, ser infértil é sinal de debilidade e impotência, pensamento que está totalmente equivocado. Mas, de fato, esse é um problema que acomete com bastante frequência os homens. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% dos casos de infertilidade no Brasil são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. Desses, 10% são provocados pela azoospermia, que é a ausência de espermatozoides na ejaculação.

Segundo o andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, a azoospermia é causada por disfunções nos testículos ou epidídimos, tais como traumas, tumores, varicocele, criptorquidia (testículo que não desceu para a bolsa escrotal) e tratamentos radio ou quimioterápicos, que interrompem a produção dos espermatozoides. “Além disso, ela pode ser originada por problemas obstrutivos que bloqueiam os canais que ligam os testículos à uretra, como infecções, doenças genéticas e vasectomia”, explica.

Já que ele não apresenta sintomas, para identificar o problema é preciso que o homem consulte um especialista para realizar um exame no sêmen. “Normalmente os homens procuram o médico quando sentem dificuldades para engravidar. Com o espermograma é possível medir a quantidade e qualidade dos espermatozoides, e dar o diagnóstico preciso”, garante Tenório. “A partir daí deve-se identificar a causa para então começar o tratamento correto”, afirma.

O tratamento da azoospermia varia de acordo com a sua origem, como informa o andrologista Filipe Tenório. “Quando há obstrução, uma intervenção cirúrgica pode corrigir o problema, como no caso de homens que fizeram vasectomia, que pode ser revertida através de cirurgia”, revela. Também é possível extrair espermatozoides do testículo para que posteriormente eles sejam utilizados em uma fertilização in vitro. “Quando a causa não é obstrutiva, submetemos o paciente a exames mais complexos e depois a uma microdissecção testicular (Micro-Tese), que abre os microtúbulos que compõem os testículos para captar espermatozoides diretamente deles”, esclarece Tenório.


vasectomia1.jpg

31/08/2018 Sem categoria0

Procedimento possibilita o retorno da fecundidade até 10 anos após a realização da cirurgia

Muitos homens hoje em dia optam por realizar a cirurgia de vasectomia a fim de evitar a gravidez. O método anticonceptivo consiste em um corte nos ductos deferentes, por onde passam os espermatozoides, para interromper sua passagem para o líquido ejaculado. Mas, por variados motivos, depois de algum tempo alguns se arrependem e buscam tratamento para fazer a chamada ‘vasovasostomia’, também conhecida como reversão de vasectomia.

Segundo o urologista Filipe Tenório, na maioria dos casos, os homens querem reverter a cirurgia depois de passar por uma separação e encontrar uma nova parceira. “Isso acontece porque muitos querem constituir uma nova família”, afirma. O processo, no entanto, é um pouco mais complicado que a vasectomia. É que como os ductos deferentes são muito pequenos, o procedimento precisa ser realizado através de uma microcirurgia, que utiliza um microscópio para ampliar a visualização da área. “A intervenção dura em média 3 horas. Nela, o médico faz uma reconexão dos canais deferentes, que antes estavam cortados. Para se ter uma ideia, a linha (o fio) utilizado para a sutura é mais fino que um fio de cabelo”, revela Tenório.

Ainda de acordo com o médico, não existe tempo limite para a reversão, mas os melhores resultados são obtidos quando ela é feita até 10 anos depois da vasectomia. Ele explica que após esse período, as chances de sucesso reduzem de 90% para 70%. “Essa redução ocorre porque com o tempo, o corpo desenvolve um processo de fibrose criando obstruções na área abaixo de onde foi feito o rompimento do canal. Nesses casos é preciso fazer uma conexão fora da área obstruída”, afirma. “Além do índice de êxito ser altíssimo, a reversão permite ter, de maneira natural, um ou mais filhos”, ressalta o urologista.

Apesar de ser um procedimento minucioso, o pós-operatório da vasovasostomia é considerado tranquilo. Após a cirurgia, o paciente tem alta no mesmo dia ou no dia seguinte e a recuperação em casa dura cerca de 10 dias. A única ressalva é que ele deve evitar ejacular ou ter relações sexuais por pelo menos 30 dias, para que ocorra a cicatrização completa. “Depois desse período, o homem deve ir ao médico para fazer um espermograma e avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides produzidos no sêmen”, finaliza Tenório.


semen.jpg

20/08/2018 Sem categoria0

Olhar para o líquido expelido é a saída para identificar possíveis problemas de saúde

Há algum tempo cientistas e médicos estudam os fluidos corporais em busca de pistas sobre a nossa saúde. Essas secreções revelam mais segredos sobre nosso corpo do que podemos imaginar. E todos eles podem ser descobertos apenas por meio da observação. Por isso, é necessário ter atenção aos sinais e mudanças apresentadas pelos fluidos, como suor, urina, fezes, muco e até o sêmen, líquido expelido pelo pênis durante a ejaculação. No último caso, sua aparência pode denunciar doenças nos órgãos genitais masculinos. Conhecer e identificar essas alterações no início pode auxiliar em um diagnóstico precoce.

Segundo o andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros, as alterações no sêmen podem ser facilmente observadas quando se conhece o líquido em condições normais. “A composição do sêmen é divida em duas partes: o plasma seminal e os espermatozoides. Logo após a ejaculação o sêmen é heterogêneo, pois se encontra coagulado. A consistência viscosa e espessa serve para auxiliar a aderência do esperma no útero, facilitando a fecundação”, explica. Posteriormente, o esperma vai se tornando uniforme e mais líquido conforme acaba o efeito coagulante. A cor pode ir do branco ao transparente, variando conforme o período de intervalo entre as ejaculações ou com a abstinência sexual.

O especialista alerta que sangramentos da próstata ou vesículas seminais podem deixar o sêmen com uma coloração marrom, assim como a presença de sangue vivo no esperma também deve ser um alerta para buscar ajuda médica. “Além disso, infecções virais ou bacterianas podem deixar o sêmen com um aspecto amarelo ou purulento; sintoma que também deve ser investigado”, afirma completando que para que o sêmen mantenha a consistência adequada para o processo reprodutivo, diversas proteínas atuam, modificando sua textura. “Quando há alterações no funcionamento prostático, como inflamações ou malformações, estes componentes podem se desequilibrar, alterando a liquefação do sêmen e tornando-o mais espesso”, conta.

Além de mudanças na cor e textura, a alta ou baixa quantidade do líquido também pode significar que há algum problema no corpo. “Homens que apresentam volume ejaculado recorrentemente inferior a 1,5 ml podem ser portadores de disfunções urológicas, como a obstrução de dutos e a ejaculação retrógrada, em que parte do sêmen é lançada para a bexiga. Nesses quadros, a capacidade de reprodução pode estar comprometida”, explica Tenório. A quantidade de esperma também pode variar de acordo com o intervalo entre as ejaculações. Dessa forma, passar vários dias sem ejacular pode resultar em um volume seminal; enquanto ejaculações muito próximas uma das outras levam a um volume menor. “Quando o paciente perceber alguma alteração, ele deve consultar um urologista para fazer uma análise clínica e laboratorial completa. Assim é possível diagnosticar possíveis doenças”, finaliza.


Testosteron.svg_-1200x776.png

13/08/2018 Sem categoria0

Com a chegada dos 50 e 60 anos os homens devem se preocupar mais com a saúde. Realizar exames periódicos e prestar atenção aos sintomas apresentados pelo corpo é o mais indicado a se fazer para identificar doenças precocemente. Um dos problemas que podem ser detectados é a deficiência de testosterona. Com ela, os homens costumam sentir diminuição da libido, perda de massa muscular, aumento de massa gorda, fraqueza, dificuldade para dormir e disfunção erétil. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 20% a 30% dos homens com mais de 40 anos sofrem com a deficiência do hormônio e suas consequências.

De acordo com o andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, a diminuição da testosterona devido à idade deve ser tratada se o homem apresentar sintomas ou complicações. Nestes casos, o tratamento é feito através da terapia de reposição hormonal, que, como o próprio nome sugere, é utilizada para suprir a falta do hormônio no corpo. “Para confirmar a deficiência de testosterona, o médico solicita um exame que mede os níveis do hormônio. Se a testosterona estiver baixa, menor que 350 ng/dL, constata-se o problema e então inicia-se o tratamento”, explica Tenório.

A reposição pode ser feita através de injeções intramusculares ou com gel de testosterona, que é aplicado na pele diariamente. O médico Filipe Tenório afirma que a melhora dos sintomas ocorre em 1-2 meses na maioria dos casos, e que, usualmente, a reposição é necessária por toda a vida. “A avaliação com um especialista deve ser rigorosa para identificar se há alguma contraindicação ao tratamento. Além disso, o acompanhamento deve ser criterioso e constante, para avaliar a melhora dos sintomas e dos níveis de testosterona”, ressalta. As principais contraindicações para o tratamento são o desejo de ter filhos, já que a reposição de testosterona causa infertilidade, e a presença de câncer de próstata ativo.

Filipe Tenório alerta também para um erro que as pessoas costumam cometer ao falar da doença. “Muitos chamam erroneamente a deficiência de testosterona de andropausa, fazendo o paralelo com a menopausa feminina. Mas, ao contrário do que acontece com as mulheres, a redução da testosterona não ocorre em 100% dos homens e não é uma coisa normal. Ela deve ser tratada porque o paciente tende a ter mais complicações e, inclusive, aumenta o risco de morte”, afirma o especialista.



Conhecido por ser o momento do ápice sexual, o orgasmo pode ser atingido durante o sexo ou masturbação, por homens e mulheres, e tem duração de segundos. Para entender mais sobre o assunto, conversamos com o andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, para esclarecer as principais dúvidas, dificuldades e os fatores que podem influenciar o momento do clímax sexual.

– Existe diferença entre orgasmo e ejaculação? Todo orgasmo tem ejaculação?

FT: Sim, o orgasmo é a sensação de prazer que ocorre no durante o clímax da atividade sexual. Já a ejaculação é a expulsão do sêmen pela uretra através de contrações fortes da musculatura pélvica. Embora no homem orgasmo e ejaculação ocorram usualmente de forma simultânea, é possível haver orgasmo sem ejaculação (chamado de orgasmo seco) e ejaculação sem orgasmo. Isso pode ocorrer de forma natural (existem até treinamentos para se obter um orgasmo seco), ou pode ser devido à alguma disfunção, ao uso de medicações ou cirurgias.

– Como identificar o orgasmo? Quais as sensações?

FT: Podemos descrever o orgasmo com um pico de excitação, de prazer, que dura alguns segundos seguidos de um período de relaxamento, com diminuição da sensação de prazer.

– Quantos orgasmos uma pessoa pode ter durante a relação?

FT: Os homens normalmente têm apenas 01 orgasmo por relação, já que depois da ejaculação há um período onde o pênis fica flácido, chamado de período refratário, durante o qual não se consegue atingir o orgasmo. Este período tem duração variável. Porém, alguns homens conseguem ter orgasmos múltiplos sem perder a ereção, e às vezes sem ejaculação. Já as mulheres conseguem ter orgasmos múltiplos com mais facilidade e possuem um período refratário mais curto. Algumas técnicas de sexo tântrico podem ajudar na obtenção de orgasmos múltiplos.

– Todas as pessoas conseguem chegar ao orgasmo?

FT: Embora a maioria consiga atingir o orgasmo, algumas poucas não o conseguem. Esta disfunção é chamada de anorgasmia e pode estar relacionada a problemas psicológicos, a algumas medicações, ou distúrbios dos neurotransmissores cerebrais.

– O tamanho do pênis influencia na sensação do orgasmo?

FT: Não. O tamanho do pênis não exerce nenhuma influência no orgasmo. Tanto no homem, quanto na mulher. Em ambos, o mais importante é que as zona erógenas sejam bem estimuladas durante as relações.

– A idade influencia no orgasmo?

FT: Influencia. Pessoas mais velhas tendem a ter uma maior dificuldade de atingir o orgasmo, seja por dificuldade de manter a ereção ou por diminuição dos níveis de testosterona no caso dos homens, e dificuldade na lubrificação vaginal, o que pode causar dor durante a relação, no caso das mulheres. Vale lembrar que todos esses problemas são facilmente tratáveis atualmente.

– Quanto tempo dura o orgasmo?

FT: Nos homens ele dura em média 10 segundos e nas mulheres 20 segundos.

– Quais fatores físicos podem atrapalhar o orgasmo?

FT: Ejaculação precoce é uma disfunção que afeta o orgasmo em ambos os sexos. O homem com ejaculação precoce tende a ter um orgasmo de intensidade diminuída, já que a duração da estimulação sexual está intimamente relacionada à intensidade do orgasmo. Já a mulher cujo parceiro sofre de ejaculação precoce dificilmente irá conseguir o atingir o orgasmo durante a penetração.

É importante ressaltar que o tempo necessário para o orgasmo para as mulheres geralmente é maior do que para os homens, e que apenas 25% das mulheres chegam ao orgasmo com apenas penetração vaginal. Já quando o sexo oral é praticado, 81% delas conseguem atingi-lo.


Testosterona.jpg

A reposição de testosterona sempre é vista com cautela por causa da possibilidade de efeitos colaterais bastante significativos, como a infertilidade e problemas cardiovasculares, como infarto e AVC. No entanto, recentemente foi publicado uma Meta-Análise (principal tipo de estudo na medicina atual) que revelou que o terapia de reposição de testosterona não aumenta o índice de infarto, AVC ou doenças coronarianas. Na realidade, ela pode até diminuir o risco dessas doenças em obesos.

“De acordo com o estudo, o uso da testosterona é seguro e efetivo em melhorar os sintomas quando existe a deficiência do hormônio e não aumenta o índice de doenças cardiovasculares. Contudo, a administração da dose tem que ser usada de forma muito controlada”, afirma o médico andrologista Dr Filipe Tenório. Ainda segundo Tenório, a pesquisa destaca que dois grupos podem apresentar maior risco de complicações: pacientes magros e pessoas que utilizam doses muito altas e sem orientação médica. O recente estudo, chamado de “Testosterone and Cardiovascular Risk: Meta-Analysis of Interventional Studies, foi publicado no The Journal of Sexual Medicine, um dos mais importantes na área de medicina sexual.

A testosterona é o hormônio masculino responsável pelo desejo e pelas funções sexuais do homem. Além de estimular a produção de espermatozoides, ela ainda atua na distribuição de gorduras, aumentando força, libido e massa muscular no homem. O hormônio também estimula os pelos faciais e corporais, além de incentivar a produção dos glóbulos vermelhos. A deficiência dele geralmente surge em homens com mais de 50 anos, com uma incidência de 12 novos casos por ano a cada 1000 indivíduos. Homens com diabetes 2, obesos e com síndrome metabólica, também estão mais propícios ao desenvolvimento da deficiência do hormônio. O objetivo do tratamento com testosterona é normalizar os níveis do hormônio, atingindo uma faixa entre 400 a 800 ng/dL, acima disso há um aumento significativo no índice de complicações, sem aumentar os benefícios. Por isso, a reposição deve ser feita de forma controlada e com reavaliações frequentes.


filipe-Tenorio-1200x900.jpg

O médico urologista Filipe Tenório participou do Congresso Americano de Urologia, que aconteceu dos dias 18 a 21 de maio, em San Francisco, Califórnia. A apresentação do trabalho foi no dia 21 e o tema, reversão de vasectomia e fertilidade.  O evento, considerado o maior do segmento, foi realizado pela American Urological Association, e reuniu mais de 10 mil urologistas de todo o mundo.


DivulgaçãoInternet.jpg

12/06/2018 Fertilidade0

A infertilidade é o pesadelo das pessoas que sonham em ter filhos. A doença, que se caracteriza pela incapacidade de reprodução, acomete 80 milhões de pessoas em todo o mundo e 15% de todos os casais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, com o objetivo de informar e incentivar a prevenção e o tratamento do problema, a Associação Americana de Infertilidade (AIA), junto com a Associação de Apoio Internacional aos Pacientes Inférteis (ICSI), elegeu, em 2002, junho como o Mês Internacional de Conscientização da Infertilidade.

De acordo com o andrologista Filipe Tenório, especialista em infertilidade masculina e saúde sexual, da Clínica Andros Recife, a campanha é importante porque reforça a necessidade de procurar auxílio médico assim que a doença for identificada. “Algumas pessoas ainda não sabem que há tratamento adequado para os problemas que causam a infertilidade. Mesmo nos casos considerados irreversíveis, ainda há a possibilidade de induzir uma gravidez através da fertilização in vitro”, explica. “É importante incentivar a busca pelo tratamento”, salienta.

O diagnóstico da infertilidade é feito através da realização de exames. Na mulher, são feitas avaliações dos óvulos, das trompas e útero. Também são analisados outros problemas que podem causar a doença, como endometriose. “Já nos homens é indicado fazer o espermograma, que vai avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides”, esclarece Tenório.

Segundo o especialista, cerca de 40% dos casos de infertilidade são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. “A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides”, aponta Tenório ressaltando que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata, e desequilíbrios dos hormônios sexuais (muito comum em usuários de anabolizantes e homens obesos), também podem acarretar o quadro. “Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, quimioterapia e radioterapia”, afirma. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos.

Quando a causa não pode ser sanada, os médicos encaminham os pacientes para dois tipos de tratamento: inseminação, que insere os espermatozoides dentro do útero para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro, na qual a fecundação dos óvulos e espermatozoides é feita em laboratório.


testiculino.png

A doença emergencial, quando tratada rapidamente, não deixa nenhuma sequela

Quando se fala em “torção” logo se vem à cabeça, a ideia de uma lesão ou fratura nos ossos. Mas, o que muitas pessoas não sabem é que o quadro também pode acontecer dentro da bolsa escrotal. Quando isso ocorre, temos a chamada ‘Torção testicular’, uma condição rara e emergencial que normalmente atinge jovens antes dos 25 anos.

De acordo com o andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, a torção ocorre quando os vasos sanguíneos que vão para o testículo ficam torcidos, impedindo a circulação do sangue. “Esse problema causa muita dor testicular. Além da dor aguda, o homem pode sentir inchaço, náuseas e vômitos”, afirma. Não existe nenhum fator desencadeante bem definido do quadro, e ele pode ocorrer inclusive durante o sono.

Assim que o homem sentir qualquer incômodo ou um dos sintomas, ele deve se dirigir ao hospital imediatamente, pois se não for operado em 6 horas após a ocorrência, a diminuição da circulação sanguínea pode necrosar o testículo, levando à perda do total do órgão. Para diagnosticar, o médico realiza uma ultrassonografia para identificar a torção. “Quando confirmada, é preciso encaminhar o paciente direto para a cirurgia. Nela, o urologista abre o saco escrotal, distorce os vasos e fixa novamente o testículo. Todo o procedimento não dura mais que 30 minutos”, explica Tenório ressaltando que durante a cirurgia o outro testículo também deve ser fixado para evitar outra torção.

Com o tratamento rápido e adequado, a torção não deixa nenhuma sequela. “No caso de haver a perda de um único testículo, é possível colocar uma prótese no lugar. Se acontecer com ambos, o paciente ficará infértil e precisará fazer reposição de testosterona. Por isso é necessário cuidar do problema com urgência”, alerta.

 

Clipagem:

Casa Saudável 

Info Mais Saúde 

Robson Sampaio