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Recomendação é que homens que tiveram Zika esperem seis meses para engravidar a parceira ou manter qualquer relação sexual sem o uso de preservativo

 

Recentemente o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos revelou que o vírus da Zika pode permanecer no sêmen de um homem por até seis meses após o contágio da doença. Segundo o estudo, a transmissão do vírus pelo ato sexual é rara, mas não deve ser descartada.

 

Para o urologista Filipe Tenório, do Hospital Santa Joana Recife, a prevenção da proliferação do vírus deve ser feita. “O recomendado neste momento é que homens que tiveram Zika esperem seis meses para poder engravidar a parceira ou ter qualquer contato sexual sem a prevenção com camisinha”, afirma. A atitude prioriza a tentativa de diminuir os casos de bebês com microcefalia, visto que a Zika foi apontada como uma das principais causas do problema.

 

As mulheres também devem se proteger. A recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA é que a mulher que foi infectada também aguarde seis meses para voltar a ter relações sexuais sem camisinha. Para as que visitaram áreas de risco de transmissão, oito semanas é o período recomendado.

 

Alguns laboratórios brasileiros já começaram a disponibilizar exames que podem detectar o Zika vírus no sêmen do homem. Já existem também testes que detectam o vírus no sangue, urina, saliva e líquido amniótico. Um deles usa a tecnologia PCR, que localiza partes do vírus no líquido, e outro é o sorológico, que informa os anticorpos deixados pelo corpo após a infecção. “As pessoas podem contrair o Zika sem apresentar sintomas. Sendo assim, é importante que todos os companheiros de mulheres que estão grávidas ou querem engravidar façam esse exame”, afirma Tenório.

 

Outra recomendação importante é sobre o uso de preservativo por casais em que a mulher esteja grávida. A importância disso é garantir que não haja mesmo infecção pelo vírus durante a gravidez. “O Zika vírus é muito novo. Ainda não temos estudos suficientes para saber o que acontece se um óvulo for fecundado em uma relação em que o sêmen do homem esteja infectado”, ressalta o médico.

 

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Saúde e Vitalidade

Robson Sampaio

 


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Doença, que acomete principalmente os jovens, representa pelo menos 5% dos tipos de tumores que afetam os homens, segundo o INCA

 

Poucas pessoas sabem, mas abril é o mês de combate e prevenção ao câncer de testículo. Simbolizado pelo laço lilás, o período é dedicado à conscientização dos homens acerca do tumor, que atinge principalmente jovens em idade reprodutiva, entre os 15 e 50 anos. Segundo o Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA), mesmo sendo considerada rara, a doença representa 5% dos tipos de tumores que afetam os homens.

 

Segundo o urologista Filipe Tenório, do Hospital Santa Joana Recife, o fato de o câncer ter maior incidência em pessoas jovens e sexualmente ativas possibilita a chance dele ser confundido ou mascarado por inflamações dos testículos e/ou epidídimos, geralmente transmitidas através do sexo. Por isso, os homens devem estar atentos aos sintomas. “Alteração no tamanho dos testículos, presença de nódulo ou caroço, sensação de peso, sangue na urina, aumento ou sensibilidade dos mamilos e dores na virilha, na parte inferior do abdômen ou no testículo são alguns sinais”, alerta o médico.

 

Ainda de acordo com o especialista, o desenvolvimento deste tipo de câncer está associado a lesões, histórico familiar e a criptorquidia, que acontece quando os testículos estão posicionados fora da bolsa escrotal. “Indivíduos com essas características possuem um risco 50 vezes maior de desenvolver câncer”, explica Tenório. Outro grupo com maior incidência de câncer de testículo são os homens portadores de infertilidade. Nesses casos, a presença do tumor pode ser a causa da diminuição da produção de espermatozoides.

 

A melhor forma de prevenção é o autoexame. O hábito, que deve ser mensal, pode identificar nódulos ou endurecimento nos testículos ainda na fase inicial do problema. “Se outro sintoma aparecer é preciso consultar um urologista. Ele deve solicitar um exame de sangue que vai confirmar ou não o diagnóstico”, afirma Dr. Tenório, explicando que o câncer de testículo possui marcadores tumorais sanguíneos, como a alfa-feto proteína e beta-HCG, que auxiliam a detecção da doença.

 

O tratamento adequado vai depender da evolução do tumor, variando entre cirurgia, radio ou quimioterapia. Normalmente o tratamento é iniciado com cirurgia para retirar o testículo afetado e todas as células cancerígenas. “Nesses casos de retirada do órgão é recomendado o congelamento do sêmen como uma forma de precaução, pois a infertilidade pode atingir ou não o paciente”, explica Dr. Tenório. Já nos casos mais desenvolvidos, pode ser necessário fazer radioterapia ou quimioterapia para eliminar as células tumorais remanescentes. Quanto ao aspecto estético, o urologista esclarece que hoje são utilizadas próteses testiculares de silicone quase imperceptíveis visualmente quando comparadas ao testículo normal.

 

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