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21/07/2022 Fertilidade0

Sendo a disfunção erétil uma condição bastante comum, podendo ocasionar problemas físicos e psicológicos aos pacientes, a prótese peniana aparece como um dos possíveis tratamentos. O procedimento cirúrgico definitivo normalmente é indicado quando outras formas de tratamento falharam. Segundo o Dr. Filipe Tenório, urologista e andrologista, a prótese pode ser uma boa opção para pessoas com disfunção erétil que não tiveram resultados com medicamentos orais ou injetáveis e buscam um tratamento definitivo.

“A cirurgia é uma opção para aqueles que não desejam ficar dependentes de injeções penianas ou medicamentos vasodilatadores em altas doses; ou ainda se tiveram efeitos colaterais graves com o uso de medicamentos para ereção”, exemplifica o profissional, que explica ainda que não há restrições específicas quanto a idade dos pacientes. “É necessária uma avaliação de cada de cada paciente. Alguns poucos podem ter indicação para uma prótese peniana antes dos 30 anos e outros que só vão precisar do implante após os 80 anos”, destaca o médico.

Existem dois tipos de próteses penianas: a inflável, e a maleável ou semirrígida, sendo a segunda a mais comum no Brasil. A prótese inflável tem três peças: um reservatório, preenchido com soro fisiológico implantado próximo a bexiga; um pump, a famosa bombinha, localizada no saco escrotal; e os cilindros, que são colocados dentro do pênis. Todos os componentes da prótese inflável são internos e não aparentes. Quando a pessoa deseja ter relação sexual, basta realizar o estímulo no pump. O uso é simples e o dispositivo é discreto, de forma que muitas vezes nem chega a ser notado pela parceira ou parceiro. A prótese inflável permite um aspecto natural do pênis, com boa ereção e rigidez.

Já a prótese maleável ou semirrígida não conta com o sistema de insuflar e desinsuflar, ou seja, o pênis permanece sempre rígido. No dia a dia, o homem consegue colocar o penis para o lado, com isso o órgão não fica evidente. Na hora da relação, o pênis já estará rígido e pronto para a penetração, mas também pode haver alguma ereção residual do próprio paciente. Este tipo é mais indicado para pacientes idosos ou com limitação do uso das mãos para acionar o pump (como acontece na inflável). A prótese maleável é muito usada no Brasil por ter um custo mais baixo do que a inflável.

A durabilidade das próteses pode variar de acordo com o fabricante. De maneira geral, as próteses maleáveis raramente quebram, enquanto até 15% dos homens com uma prótese inflável precisaram de um procedimento de revisão em 10 a 15 anos por falha mecânicadurar. Quando bem indicada, a prótese peniana, independente do modelo escolhido, tem alta taxa de satisfação dos pacientes, trazendo de volta a qualidade de vida sexual que muitos sonhavam.


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05/06/2019 Sem categoria0

Campanha reforça a importância de informar as pessoas e incentivar o tratamento da doença que atinge 15% dos casais, segundo a Organização Mundial da Saúde

A infertilidade é o pesadelo de muitas pessoas que sonham em ter filhos. A doença, que se caracteriza pela incapacidade de reprodução, acomete 80 milhões de pessoas em todo o mundo e 15% de todos os casais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, com o objetivo de informar e incentivar a prevenção e o tratamento do problema, a Associação Americana de Infertilidade (AIA), junto com a Associação de Apoio Internacional aos Pacientes Inférteis (ICSI), elegeu, em 2002, junho como o Mês Internacional de Conscientização da Infertilidade.

A campanha é importante porque reforça a necessidade de procurar auxílio médico assim que a doença for identificada. Algumas pessoas ainda não sabem que há tratamento adequado para os problemas que causam a infertilidade. Mesmo nos casos considerados irreversíveis, ainda há a possibilidade de induzir uma gravidez através da fertilização in vitro. É muito importante incentivar a busca pelo tratamento.

O diagnóstico da infertilidade é feito através da realização de exames. Na mulher, são feitas avaliações dos óvulos, das trompas e útero. Também são analisados outros problemas que podem causar a doença, como endometriose. Já nos homens é indicado fazer o espermograma, que vai avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides.

Cerca de 40% dos casos de infertilidade são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides. Ressalto ainda que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata, e desequilíbrios dos hormônios sexuais (muito comum em usuários de anabolizantes e homens obesos), também podem acarretar o quadro. Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, quimioterapia e radioterapia. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos.

Quando a causa não pode ser sanada, os médicos encaminham os pacientes para dois tipos de tratamento: inseminação, que insere os espermatozoides dentro do útero para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides e a fertilização in vitro, na qual a fecundação dos óvulos e espermatozoides é feita em laboratório.


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O uso de cocaína, maconha, álcool e anabolizantes contribuem para o surgimento desses problemas

 

Recentemente um estudo realizado pelo Hospital Universitário de Copenhague, na Dinamarca, concluiu que o refrigerante, quando consumido em excesso, pode causar disfunção erétil e infertilidade. A pesquisa comprovou que os homens que consumiam em média um litro da bebida por dia possuíam uma quantidade 30% menor de espermatozoides, o que pode elevar os riscos de tornar-se estéril. Segundo o urologista Filipe Tenório, do Hospital Santa Joana Recife, o consumo exagerado de refrigerante também pode causar impotência porque ele aumenta muito a quantidade de glicose no sangue, que pode danificar vasos e nervos do pênis.

 

Entretanto, o refrigerante não é o único da lista de substâncias químicas que fazem mal à saúde sexual masculina. Drogas, álcool e anabolizantes também podem contribuir para o surgimento desses problemas. Desta vez, a comprovação veio de uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). No estudo, o tabagismo, alcoolismo e dependência de entorpecentes, como maconha, cocaína e crack, são importantes fatores de riscos para o desenvolvimento da disfunção sexual entre os homens. Segundo o levantamento, 39% dos usuários dessas substâncias sofrem de ejaculação precoce, 19% apresentam diminuição da libido, 12% sentem dificuldade de ereção, 8% sofrem com retardo na ejaculação e 4% sentem dor durante a relação sexual.

 

Sobre o assunto, Filipe Tenório explica que ingerir mais de oito doses de álcool por semana pode deprimir o sistema nervoso central, alterar os níveis de hormônios sexuais e alterar a libido. Ademais, pode causar impotência por danificar diretamente os vasos do pênis. Quanto às drogas, Tenório afirma que cocaína e heroína são umas das piores para a função sexual. “Elas alteram os níveis de testosterona, diminuem a libido, impedem a dilatação dos vasos durante a ereção e podem causar dano permanente”, explica.

 

Outra droga prejudicial é a maconha. De acordo com o especialista, os usuários da erva tem duas vezes mais chance de desenvolver a disfunção erétil. “Há um dano direto dos vasos do pênis, o mesmo que ocorre com o tabagismo. Além disso, o canabinol, substância ativa da maconha, atua no cérebro inibindo a ereção”, afirma Tenório.

 

Dr. Filipe Tenório destaca ainda que os anabolizantes também podem causar impotência sexual. “O uso dessa substância pode acarretar um aumento anormal dos níveis de estrógenos, os hormônios sexuais femininos. E, quando o homem para de utilizá-la, o corpo demora certo tempo para voltar a produzir os próprios hormônios. Durante esse período, pode haver diminuição da libido e disfunção erétil”, explica.

 

Clipagem:

Henrique Barbosa

Super Informado

Maceió 40 Graus

Robson Sampaio


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10/07/2017 Fertilidade0

Campanha reforça a importância de informar as pessoas e incentivar o tratamento da doença que atinge 15% dos casais, segundo a Organização Mundial da Saúde

 

A infertilidade é o pesadelo das pessoas que sonham em ter filhos. A doença, que se caracteriza pela incapacidade de reprodução, acomete 80 milhões de pessoas em todo o mundo e 15% de todos os casais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, com o objetivo de informar e incentivar a prevenção e o tratamento do problema, a Associação Americana de Infertilidade (AIA), junto com a Associação de Apoio Internacional aos Pacientes Inférteis (ICSI), elegeu, em 2002, junho como o Mês Internacional de Conscientização da Infertilidade.

 

De acordo com o andrologista Filipe Tenório, especialista em infertilidade masculina e saúde sexual, da Clínica Andros Recife, a campanha é importante porque reforça a necessidade de procurar auxílio médico assim que a doença for identificada. “Algumas pessoas ainda não sabem que há tratamento adequado para os problemas que causam a infertilidade. Mesmo nos casos considerados irreversíveis, ainda há a possibilidade de induzir uma gravidez através da fertilização in vitro”, explica. “É importante incentivar a busca pelo tratamento”, salienta.

 

O diagnóstico da infertilidade é feito através da realização de exames. Na mulher, são feitas avaliações dos óvulos, das trompas e útero. Também são analisados outros problemas que podem causar a doença, como endometriose. “Já nos homens é indicado fazer o espermograma, que vai avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides”, esclarece Tenório.

 

Segundo o especialista, cerca de 40% dos casos de infertilidade são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. “A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides”, aponta Tenório ressaltando que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata, e desequilíbrios dos hormônios sexuais (muito comum em usuários de anabolizantes e homens obesos), também podem acarretar o quadro. “Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, quimioterapia e radioterapia”, afirma. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos.

 

Quando a causa não pode ser sanada, os médicos encaminham os pacientes para dois tipos de tratamento: inseminação, que insere os espermatozoides dentro do útero para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro, na qual a fecundação dos óvulos e espermatozoides é feita em laboratório.