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Histórias reais conectam, geram identificação. E, mais do que isso, histórias inspiram pessoas. Por isso, dando continuidade ao nosso especial Mês dos Pais, convidamos mais dois pacientes nossos, Flávio e Diógenes, para contar um pouco sobre a emocionante trajetória, a espera, tentativas, os percalços e tudo que os levaram a tornar real um grande sonho de ambos: a paternidade.

Confira abaixo os relatos .

“Quando iniciamos o tratamento de fertilização já estávamos há mais de um ano tentando engravidar. E, eu e minha esposa entendíamos que precisávamos e ajuda. Iniciamos o tratamento, ela com a Dra. Ana Eunice e eu com o Dr. Filipe Tenório.

 Nós estávamos ansiosos e apreensivos com o que iríamos enfrentar, é um momento muito complicado, estávamos com sucessivas tentativas sem êxito, entretanto com a evolução do tratamento, com o profissionalismo e a serenidade do Dr. Filipe e da Dra. Ana Eunice, fomos nos acalmando, focando no tratamento e fomos abençoados com uma menina linda, a Giovanna!

Entendo que o lado emocional é muito importante neste tratamento, mas mesmo sendo difícil, procuramos sempre manter a esperança, a cumplicidade do casal. Além disso, o bom relacionamento entre médico e paciente são fatores decisivos para o sucesso deste tratamento.

Na confirmação da gravidez, nós abrimos o resultado do exame juntos e não controlamos nossas emoções. É um momento maravilhoso, superado somente pelo nascimento da Giovanna. Estávamos deixando para traz um histórico de não sucesso para vivenciar uma oportunidade real de sermos pai e mãe.

Passamos a gravidez nos preparando para receber a Giovanna e curtindo cada momento, fotos nas ladeiras de Olinda, ensaio fotográfico no estúdio, tudo que tinha direito. Eu mesmo montei o berço. Fizemos o enxoval curtindo cada item, imaginando como seria a Giovanna a cada descoberta, a cada habilidade desenvolvida. Pessoalmente não gostava de pensar como seria a vida da Giovanna, como iríamos cuidar dela, o único pensamento que tinha era pedir a deus pela saúde dela, meu único desejo é que a Giovanna nascesse com saúde, todo o resto nós cuidaríamos depois!

 Em 09 de março desse ano a Giovanna nasceu. Linda, com saúde e com o pai chorando descontroladamente! Poucos dias depois eu já estava imaginando como seria o futuro dela, como iríamos passar por esta pandemia, tudo que eu me negava a pensar durante a gravidez, veio à tona com toda força. Hoje me pego várias vezes pensando no futuro da Giovanna e fazendo 1001 planos para ela, parece até que eu não existo para mim mesmo! O nascimento da Giovanna foi um dos cinco eventos mais emocionantes da minha vida.

 Deste processo todo, posso garantir a todos os casais que querem ter filhos, e que por algum motivo não estão conseguindo, que a melhor coisa é pedir ajuda! Ajuda de profissionais sérios, qualificados e com habilidade para lidar com um momento tão difícil. Não percam tempo se culpando, não deem ouvidos a dogmas ou crendices, peça ajuda! Isso não desmerece ninguém, o resultado no final é a realização do sonho da paternidade/maternidade”.

Depoimento paciente Flávio

 

Meu caminho da Paternidade

“Se eu fosse resumir em uma frase todo o meu percurso da decisão de ser pai até o nascimento do meu filho, escreveria o seguinte: “Da frustração a glória, com transparência e fé!”. Começo dizendo que sempre foi meu sonho ser pai. Não sei o motivo de não ter iniciado este processo mais cedo. O fato é que por tentar sempre organizar muito a vida, decidi junto com minha esposa, iniciarmos nossas tentativas aos meus 35 anos e minha esposa bem mais jovem, aos 26 anos.

Minha esposa, por ser muito organizada, assim que liberamos a gravidez fez todos os exames dela e conferiu que estava tudo em ordem. Após três meses de tentativas, fiz também meus exames. Para nossa surpresa, os meus exames deram muito abaixo da expectativa, ou seja, minha produção de espermatozoides estava abaixo do normal. No primeiro momento, vem aquela frustração e um grande sentimento de impotência.

Por indicação da médica da minha esposa, procuramos Dr. Filipe Tenório. Fomos a consulta e fizemos mais exames específicos. E foi aí que o que parecia ruim, ficou ainda pior, pois além da produção abaixo do normal, também tinha índices altíssimos de fragmentação.

Na análise dos exames, Dr. Filipe foi super honesto quanto as minhas chances, tanto que minha esposa se desesperou, afinal, eram baixíssimas, mesmo para quem vai enfrentar um processo de fertilização e inseminação. Piorava ainda mais o meu quadro o fator da obesidade.

Bom, mesmo com um cenário tão adverso, não recuamos, fomos logo para o início do tratamento. Minha esposa confiante e eu ainda mais. Optamos por falar a todos que nos rodeavam o que estava acontecendo e o que iríamos enfrentar. Muita gente dizia que era melhor esconder, que poderia ser julgado. Eu, ao contrário do mundo machista que vivemos, nunca tive vergonha de falar do meu problema, e era confiante de que no fim de tudo, seria feita a vontade de Deus.

Nunca faltou apoio e confiança da minha esposa, isso também foi fundamental, afinal é a mulher quem mais sofre num processo como esse. A forma como conduzimos a situação, a maneira aberta com a qual lidamos com o tratamento encorajou muitos amigos próximos a procurarem ajuda também, afinal, por conta da cultura machista da sociedade, muitos homens não vão ao médico regularmente como as mulheres, o que dificulta bastante um diagnóstico precoce como no meu caso.

Optamos então pela coleta de espermatozoides pelo método natural e também pelo método cirúrgico da TESA. Assim conseguimos coletar os 22 óvulos da minha esposa. Por conta das dificuldades dos meus espermatozoides, imaginávamos chegar com 1 ou 2 embriões perfeitos. Mas, graças a Deus, chegamos ao fim com 4. Foi aí que foi implantado o melhor de todos em minha esposa. Ficamos semanas naquela angústia do exame.

Eu não estava no Brasil no dia da implantação, mas cheguei no dia do resultado. Foi aí que ainda no aeroporto, abrimos o exame e constatamos que minha esposa estava grávida. Agradeci tanto a Deus e a todos que tinham feito parte disso. Continuamos nos cuidados até o nascimento do nosso José Manoel, que nasceu perfeito, no dia 24 de junho de 2020, apenas 1 ano e 6 meses depois que eu e minha esposa fizemos nossos primeiros exames de saúde.

Hoje estamos aqui felizes, e quando olho para trás, vejo o quanto fomos sortudos e também felizes nas escolhas que tomamos. Dra. Ana Eunice e Dr. Filipe Tenório, que participaram de tudo isso desde o início, foram os anjos que agiram pelas mãos de Deus. Percebo também que fui feliz de não ter vergonha de assumir meu problema para tudo e todos, aquilo nunca me fez me sentir menos homem que qualquer outro homem do mundo. Muito pelo contrário, hoje sou o Super Homem para o José Manoel e tenho certeza que sempre serei um grande pai para ele”.

Paciente Diógenes


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Para celebrar o mês dos pais, convidamos dois pacientes nossos que tinham um único sonho em comum: ser pai. Eles falaram um pouco para nós sobre suas experiências a expectativa para viver esse momento, tratamentos e, principalmente, como foi a emoção de poder viver o primeiro Dia dos Pais com seus filhos.

“Para mim ser pai foi uma experiência maravilhosa e única em minha vida. Dr. Filipe foi especial nesta jornada. Um grande profissional, que me passou uma segurança muito grande desde o início do tratamento. Até hoje ele nos oferece toda assistência necessária. Eu e minha esposa somos casados há três anos e estávamos tentando desde então.

Até procurar o Dr. Filipe e ele sinalizar meu problema e tratamento. É até difícil para mim descrever ou mensurar o tamanho da alegria que sinto em celebrar em ter realizado nosso sonho. Definitivamente foi a melhor coisa que meu aconteceu na vida.

A expectativa era muito grande, depois de 41 anos de idade ter meu primeiro filho e celebrar meu primeiro dia dos pais. Tenho certeza que será o melhor dia da minha vida”.

Depoimento do paciente Fabrício

“O tratamento para fertilidade envolve, primeiro, a superação da desinformação e do preconceito que ainda é muito forte quando o assunto é fertilidade masculina. Infelizmente, ainda não faz parte da rotina masculina frequentar o andrologista, o que deveria ser natural e corriqueiro.

Além disso, a ansiedade e a expectativa eram muito grandes, pois envolvia a realização de um sonho que não era individual, pois ter filhos era um sonho que sempre compartilhei com minha esposa e que era muito importante para a nossa família.

A emoção de descobrir que seria pai foi indescritível. Sou capaz de descrever todos os detalhes do que fiz naquele dia, as tarefas que realizei, mas a felicidade do teste de gravidez positivo foi maior do que eu jamais pude imaginar. Só vivendo para saber.

É claro que também chegam sentimentos de receio da gestação não evoluir, o medo da responsabilidade de ser pai, mas o amor por aquele bebê que ainda está na barriga é muito maior e já despertou todo o meu sentimento de zelo e cuidado com a minha filha.

Este será o meu primeiro dia dos pais com a minha bebê no colo (no ano passado, ela estava na barriga). Vai ser uma delícia. Minha filha está com quase 7 meses, se desenvolvendo muito bem, numa fase que já interage bastante. Hoje, já nem lembro mais do longo período de tentativa. A paternidade traz tanto amor, felicidade e novos desafios, que a fase de tentativa se torna algo muito pequeno, parece que não durou nem uma semana”.

Depoimento do paciente Rodrigo


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07/08/2020 Sem categoria0

Há muito tempo se sabe que a idade é um fator determinante para a fertilidade feminina, já que a mulher nasce com uma quantidade limitada de óvulos, então com o tempo, a quantidade diminui e a qualidade também. Então, quando a mulher atinge a menopausa, isso significa que ela não tem mais óvulos em quantidade suficiente para manter a função reprodutora. Já os homens começam a produzir espermatozoides durante a puberdade e continuam produzindo espermatozoides durante toda a vida. E, isso gera uma crença de que o homem ele persiste fértil sempre durante a vida inteira. Isso é verdade para a maioria dos homens, porém, estudos recentes tanto a nível populacional quanto individual, tem revelado que a qualidade dos espermatozoides do homem diminui conforme a idade, como também, existe um impacto menor na quantidade.

Estudos sobre casais que demoraram para engravidar revelaram que homens com menos de 40 anos conseguem engravidar as esposas quatro vezes mais rápido do que homens com idade maior do que 40 anos. Então, isso revela que, embora os homens tenham uma produção de espermatozoide durante toda vida, nem sempre isso significa que irão ter facilidade de engravidar suas esposas. Com o tempo existe um acúmulo de mutações nos espermatozoides, eles vão ficando mais propensos a ter danos genéticos. Esses danos genéticos tanto diminuem a qualidade do espermatozoide quanto diminuem a quantidade porque o corpo quando ele detecta uma mutação de espermatozoide, ele descarta aquele espermatozoide. E também isso aumenta o risco de algumas doenças nos filhos. Hoje nós sabemos que filhos de homens com mais de 40 anos tem o risco aumentado de autismo, esquizofrenia e alguns tipos de cânceres como a leucemia.

Então, o tempo tem sim um impacto negativo na fertilidade masculina. Não é tão grande quanto a fertilidade das mulheres, mas tem a sua relevância. Os estudos de hoje em dia ainda não sugerem o congelamento de sêmen para homens que vão ficando mais velhos porque existe o risco aumentado dessas doenças, mas no geral, o risco ainda é baixo. Porém, esses estudos já ajudam a colocar limites para os homens que desejam doar sêmen. Hoje o limite é de 50 anos, e a gente deve ver ainda esse limite baixar com a saída de novos estudos. Uma grande parte do impacto negativo da idade na fertilidade masculina advém das comorbidades. Sabemos que homens são mais resistentes a ter hábitos alimentares saudáveis assim como a prática de exercícios físicos, e são mais propensos a ter hábitos nocivos como tabagismo e etilismo. E todas essas doenças e hábitos se refletem na fertilidade.

Logo, homens que têm diabetes, obesidade irão ter uma quantidade diminuída de espermatozoide, bem como os homens que bebem e fumam. Então, isso também ajuda para declinar a fertilidade dos homens conforme o tempo passa. Hoje os estudos focam muito em corrigir essas comorbidades da maneira adequada, orientar a parte nutricional e conscientizar o homem que ele tem que planejar o seu futuro reprodutivo. Levando em conta o declínio na fertilidade e o aumento nas taxas de doenças para não postergar definitivamente a paternidade daqueles que desejam ser pais.