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O uso de cocaína, maconha, álcool e anabolizantes contribuem para o surgimento desses problemas

 

Recentemente um estudo realizado pelo Hospital Universitário de Copenhague, na Dinamarca, concluiu que o refrigerante, quando consumido em excesso, pode causar disfunção erétil e infertilidade. A pesquisa comprovou que os homens que consumiam em média um litro da bebida por dia possuíam uma quantidade 30% menor de espermatozoides, o que pode elevar os riscos de tornar-se estéril. Segundo o urologista Filipe Tenório, do Hospital Santa Joana Recife, o consumo exagerado de refrigerante também pode causar impotência porque ele aumenta muito a quantidade de glicose no sangue, que pode danificar vasos e nervos do pênis.

 

Entretanto, o refrigerante não é o único da lista de substâncias químicas que fazem mal à saúde sexual masculina. Drogas, álcool e anabolizantes também podem contribuir para o surgimento desses problemas. Desta vez, a comprovação veio de uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). No estudo, o tabagismo, alcoolismo e dependência de entorpecentes, como maconha, cocaína e crack, são importantes fatores de riscos para o desenvolvimento da disfunção sexual entre os homens. Segundo o levantamento, 39% dos usuários dessas substâncias sofrem de ejaculação precoce, 19% apresentam diminuição da libido, 12% sentem dificuldade de ereção, 8% sofrem com retardo na ejaculação e 4% sentem dor durante a relação sexual.

 

Sobre o assunto, Filipe Tenório explica que ingerir mais de oito doses de álcool por semana pode deprimir o sistema nervoso central, alterar os níveis de hormônios sexuais e alterar a libido. Ademais, pode causar impotência por danificar diretamente os vasos do pênis. Quanto às drogas, Tenório afirma que cocaína e heroína são umas das piores para a função sexual. “Elas alteram os níveis de testosterona, diminuem a libido, impedem a dilatação dos vasos durante a ereção e podem causar dano permanente”, explica.

 

Outra droga prejudicial é a maconha. De acordo com o especialista, os usuários da erva tem duas vezes mais chance de desenvolver a disfunção erétil. “Há um dano direto dos vasos do pênis, o mesmo que ocorre com o tabagismo. Além disso, o canabinol, substância ativa da maconha, atua no cérebro inibindo a ereção”, afirma Tenório.

 

Dr. Filipe Tenório destaca ainda que os anabolizantes também podem causar impotência sexual. “O uso dessa substância pode acarretar um aumento anormal dos níveis de estrógenos, os hormônios sexuais femininos. E, quando o homem para de utilizá-la, o corpo demora certo tempo para voltar a produzir os próprios hormônios. Durante esse período, pode haver diminuição da libido e disfunção erétil”, explica.

 

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Henrique Barbosa

Super Informado

Maceió 40 Graus

Robson Sampaio


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Doença, que atinge até 40% dos homens acima dos 50 anos, pode ser tratada com medicamentos ou cirurgia de implante de prótese peniana

 

A disfunção erétil é o grande temor do homem brasileiro. Presente em quatro a cada dez pessoas do sexo masculino, a doença, popularmente conhecida como impotência sexual, caracteriza-se pela incapacidade de obter ou manter uma ereção satisfatória para a atividade sexual. Apesar da gravidade do problema, que se não tratado pode se tornar irreversível, a vergonha afasta os pacientes dos tratamentos e impede que eles tenham acesso às técnicas desenvolvidas para revertê-lo.

 

Segundo o urologista Filipe Tenório, do Hospital Santa Joana Recife, a ereção acontece quando a primeira camada do vaso sanguíneo libera substâncias que dilatam os vasos permitindo a passagem de sangue nos corpos cavernosos. Quando há alguma lesão nessa camada, seja por diabetes, tabagismo ou pressão alta, os vasos não dilatam e o sangue acaba não chegando ao pênis.

 

As causas da disfunção podem ser orgânicas ou psicogênicas. “Na orgânica, ela é ocasionada por lesões nas artérias, veias e nervos ou pelo uso de drogas, anabolizantes, bebidas alcoólicas ou cigarro. Já na psicogênica, a impotência é provocada pelo excesso de ansiedade, stress e alto nível de adrenalina, que fecham os vasos sanguíneos impedindo a circulação do sangue no corpo cavernoso do pênis”, revela. A questão psicológica mesmo que não inicial, vai estar sempre envolvida. “Os homens associam a ereção à virilidade e masculinidade, o que gera um grau elevado de auto cobrança. Medo, stress, ansiedade e adrenalina em excesso podem agravar o quadro”, explica Tenório.

 

Ainda de acordo com o médico, o tratamento pode ser realizado através de terapia psicológica, medicamentos orais, medicamentos injetáveis e com cirurgia, para os casos mais graves em que o paciente não responde aos remédios. “A operação é chamada de implante de prótese peniana. Nela inserimos próteses infláveis ou maleáveis no corpo cavernoso do pênis e elas simulam o funcionamento natural do órgão. A taxa de sucesso e satisfação é altíssima”, esclarece.

 

É importante ressaltar que o tratamento deve ser realizado precocemente porque a ereção é necessária para o pênis se manter saudável. “Se o paciente passa muito tempo sem ter ereção, as células ficam sem nutrientes e sem sangue rico em oxigênio. Assim, elas morrem e torna-se impossível de reverter”, finaliza Tenório. Além disso, a disfunção erétil  pode ser sinal de outras enfermidades mais graves que ainda não se manifestaram no corpo, como, por exemplo, o infarto do coração.
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JC Online

Robson Sampaio

Novo Jornal

Maceió 40 Graus

 

Araraquara News



Recomendação é que homens que tiveram Zika esperem seis meses para engravidar a parceira ou manter qualquer relação sexual sem o uso de preservativo

 

Recentemente o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos revelou que o vírus da Zika pode permanecer no sêmen de um homem por até seis meses após o contágio da doença. Segundo o estudo, a transmissão do vírus pelo ato sexual é rara, mas não deve ser descartada.

 

Para o urologista Filipe Tenório, do Hospital Santa Joana Recife, a prevenção da proliferação do vírus deve ser feita. “O recomendado neste momento é que homens que tiveram Zika esperem seis meses para poder engravidar a parceira ou ter qualquer contato sexual sem a prevenção com camisinha”, afirma. A atitude prioriza a tentativa de diminuir os casos de bebês com microcefalia, visto que a Zika foi apontada como uma das principais causas do problema.

 

As mulheres também devem se proteger. A recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA é que a mulher que foi infectada também aguarde seis meses para voltar a ter relações sexuais sem camisinha. Para as que visitaram áreas de risco de transmissão, oito semanas é o período recomendado.

 

Alguns laboratórios brasileiros já começaram a disponibilizar exames que podem detectar o Zika vírus no sêmen do homem. Já existem também testes que detectam o vírus no sangue, urina, saliva e líquido amniótico. Um deles usa a tecnologia PCR, que localiza partes do vírus no líquido, e outro é o sorológico, que informa os anticorpos deixados pelo corpo após a infecção. “As pessoas podem contrair o Zika sem apresentar sintomas. Sendo assim, é importante que todos os companheiros de mulheres que estão grávidas ou querem engravidar façam esse exame”, afirma Tenório.

 

Outra recomendação importante é sobre o uso de preservativo por casais em que a mulher esteja grávida. A importância disso é garantir que não haja mesmo infecção pelo vírus durante a gravidez. “O Zika vírus é muito novo. Ainda não temos estudos suficientes para saber o que acontece se um óvulo for fecundado em uma relação em que o sêmen do homem esteja infectado”, ressalta o médico.

 

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O Diário

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Saúde e Vitalidade

Robson Sampaio