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No Novembro Azul, vem o alerta para a prevenção do câncer de próstata, o segundo câncer mais comum entre os homens no Brasil, perde apenas para o de pele não melanoma. O que muita gente não sabe é que a doença também pode afetar a fertilidade masculina. Quando o paciente opta pela cirurgia do câncer de próstata, são retirados a próstata, as vesículas seminais e parte do ducto deferente. Embora o paciente continue produzindo espermatozoide, não é mais possível expeli-lo.

Os homens que desejam ter filhos após a cirurgia devem realizar a extração do espermatozoide para a fertilização in vitro por meio do congelamento do sémen. Ressalta-se que o câncer de próstata em si não possui grande impacto na fertilidade, o impacto são os tratamentos. Agora existem tratamentos que realmente deixam o homem infértil e é muito difícil reverter, mas na maioria das vezes se consegue extrair espermatozoide do testículo.

Com relação à saúde sexual, o câncer de próstata raramente vai ter impacto na saúde sexual, mas, os tratamentos para câncer de próstata têm impacto grande na função sexual. A cirurgia pode causar impotência, também pode diminuir o orgasmo. A radioterapia também tem impacto na potência e os tratamentos hormonais têm impacto na libido e na potência. Então, o câncer de próstata em si não impacta nem na fertilidade nem na função sexual, mas sim os tratamentos que são utilizados esses sim têm impactos tanto na fertilidade quanto na saúde sexual. Mas, que na maioria das vezes são tratados. Podemos extrair espermatozoide do testículo para fazer realizar uma fertilização in vitro. Já em relação à impotência, podemos colocar uma prótese peniana e resolver o problema da ereção.


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Saiba em que consiste e quando procurar ajuda.

O ambiente de competitividade constante entre homens tem sido responsável por uma série de problemas psicológicos relacionados a distorção de imagem. A chamada dismorfofobia, é uma condição caracterizada pela preocupação obsessiva com algum defeito inexistente na aparência física. Um exemplo disso é “complexo do pênis pequeno”, motivo de muito sofrimento para os portadores da síndrome.

A preocupação é tão extrema que pode levar o indivíduo a não interagir socialmente, afastando do convívio em academias ou na prática de esportes, tudo isso para não ter que ficar sem roupa próximo a outras pessoas. Em alguns casos, os homens deixam de usar roupas de banho por acreditar que surgirão comentários acerca do tamanho do seu órgão sexual.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, menos de 1% dos homens que buscam aumentar o pênis têm, realmente, um problema médico. Ou seja, na maioria das vezes, a perturbação é de ordem psicológica, em consequência de um padrão difícil de ser alcançado dentro da masculinidade. Além disso, dados clínicos apontam que o tamanho normal de um pênis flácido é de 5 cm a 10 cm, ou seja, para ser tornar uma condição médica o membro deve medir cerca de 2,5 cm sem ereção.

Sabendo disso, a terapia costuma ser muito indicada, sobretudo por ajudar na recuperação da autoconfiança do paciente. O acompanhamento psicológico é importante para que o homem se reconheça enquanto indivíduo e não somente como um órgão sexual. Se a crença for de que somente o tamanho do pênis tem valor, ele vai acabar dedicando pouca atenção ao prazer dele e da parceira ou parceiro. E isso é o que mais importa.

É importante lembrar que somente um especialista poderá dar orientações e diagnóstico adequados.


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31/01/2020 Sem categoria0

Um recente estudo publicado no Journal of the American Medical Association, periódico especializado em saúde dos Estados Unidos, afirma que o uso continuado de cigarro de maconha por mais de 10 anos aumenta em 36% o índice de câncer testicular em comparação com os homens que nunca utilizaram a droga.

O uso frequente de maconha está associado ao desenvolvimento de tumores de células testiculares. E não para por aí, ela também é prejudicial na questão da fertilidade masculina. A maconha é pior que o cigarro para a questão da fertilidade. Se compararmos os homens que fumam maconha e os que utilizam cigarro comum, os primeiros tem pior desempenho relativo a fertilidade.


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15/01/2020 Fertilidade0

Dilatação das veias do testículo pode causar atrofia no órgão e infertilidade

Um dos grandes perigos para a nossa saúde são as doenças silenciosas. Elas surgem sem nenhum sinal aparente e quando os sintomas aparecem, muitas vezes já é tarde para realizar um tratamento eficaz. Entre tantas, uma das que acometem grande parte dos homens é a varicocele, dilatação das veias do testículo, semelhante às varizes das pernas, que pode causar atrofia no órgão masculino e infertilidade.

A varicocele está presente em até 15% dos homens adultos. Essa dilatação anormal ocorre devido a um mau funcionamento de válvulas que existem nas veias. Essas válvulas fazem com o que o sangue sempre siga em uma mesma direção pelas veias, impedindo o refluxo. Logo, quando as válvulas não funcionam de forma adequada o sangue começa a retornar pelo sentido contrário, ficando acumulado no testículo.

Esse acúmulo de sangue pode causar vários efeitos danosos, como o aumento da temperatura testicular. De acordo com o especialista, para produzir espermatozoides, o testículo precisa estar a 1°C abaixo da temperatura do corpo. Com a estase sanguínea os testículos superaquecem, levando ao mau funcionamento de várias enzimas envolvidas na produção dos espermatozoides e da testosterona, o que por si só já pode causar infertilidade. Além disso, a varicocele pode afetar a fertilidade por outros mecanismos, como através do acúmulo exagerado de radicais livres e de outros compostos nocivos ao testículo. Em casos graves pode haver inclusive atrofia testicular, com diminuição do tamanho do testículo.

Na maioria das vezes a varicocele não apresenta sintomas. Quando eles aparecem, os mais comuns são dores e uma sensação de peso na bolsa escrotal. O diagnóstico é feito através da palpação da bolsa escrotal, que determina a presença da patologia, bem como classifica sua gravidade. Caso haja necessidade, o médico também pode solicitar um exame de ultrassonografia.

Ainda de acordo com o especialista, o tratamento da varicocele é indicado apenas quando o paciente apresenta complicações, como infertilidade, níveis baixos de testosterona, atrofia testicular e dor. O tratamento com melhores resultados e menos complicações é a cirurgia com o uso do microscópio cirúrgico, chamada de varicocelectomia microcirúrgica. O índice de complicações desse procedimento é muito baixo. O paciente geralmente pode voltar ao trabalho com 5 ou 7 dias, desde que evite esforço físico. Após 3 semanas ele já pode voltar a praticar atividades físicas.


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15/07/2019 Sem categoria0

Recente estudo feito em Harvard revelou que homens que têm uma dieta baseada em frituras, alimentos gordurosos e refrigerantes têm, em média, 25 milhões de espermatozoides a menos do que os homens que têm uma dieta saudável, contendo frutas, legumes e peixes. A pesquisa, realizada na Dinamarca, envolveu mais de três mil homens e avaliou padrões de dieta e níveis de concentração de espermatozoide. Ela também demonstrou que a dieta vegana é superior a dieta rica em gorduras e carne, porém inferior à mediterrânea.

É a primeira vez que uma pesquisa prova a influência da má alimentação durante o crescimento nas chances de um homem ser pai. Na pesquisa, o padrão de dieta que protege o espermatozoide e garante uma maior concentração da célula reprodutiva com níveis saudáveis de fertilidade é a mediterrânea,  aquela rica em vegetais, frutas, azeite de oliva, leguminosas, peixe e frango e pobre em carne, gordura e bebidas açucaradas. O pior tipo é a considerada ocidental, rica em gordura saturada, carne, alimentos com alto índice calórico e carboidratos de fácil digestão, como hambúrguer, batata frita e pizza.

No entanto, as alterações induzidas pela dieta ocidental vão além da diminuição do nível de espermatozoide, ela também influencia na genética da célula reprodutiva. A questão não é só a dificuldade para ter filhos, mas também a saúde deles. Por meio de um mecanismo chamado de imprint (impressão de genética), esses alimentos causam alteração no gene do espermatozoide, levando-o a carregar informações alteradas para o feto, podendo ocasionar um aumento na probabilidade do filho desenvolver doenças como obesidade, síndrome metabólica, diabetes e hipertensão.

 


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05/06/2019 Sem categoria0

Campanha reforça a importância de informar as pessoas e incentivar o tratamento da doença que atinge 15% dos casais, segundo a Organização Mundial da Saúde

A infertilidade é o pesadelo de muitas pessoas que sonham em ter filhos. A doença, que se caracteriza pela incapacidade de reprodução, acomete 80 milhões de pessoas em todo o mundo e 15% de todos os casais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, com o objetivo de informar e incentivar a prevenção e o tratamento do problema, a Associação Americana de Infertilidade (AIA), junto com a Associação de Apoio Internacional aos Pacientes Inférteis (ICSI), elegeu, em 2002, junho como o Mês Internacional de Conscientização da Infertilidade.

A campanha é importante porque reforça a necessidade de procurar auxílio médico assim que a doença for identificada. Algumas pessoas ainda não sabem que há tratamento adequado para os problemas que causam a infertilidade. Mesmo nos casos considerados irreversíveis, ainda há a possibilidade de induzir uma gravidez através da fertilização in vitro. É muito importante incentivar a busca pelo tratamento.

O diagnóstico da infertilidade é feito através da realização de exames. Na mulher, são feitas avaliações dos óvulos, das trompas e útero. Também são analisados outros problemas que podem causar a doença, como endometriose. Já nos homens é indicado fazer o espermograma, que vai avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides.

Cerca de 40% dos casos de infertilidade são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides. Ressalto ainda que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata, e desequilíbrios dos hormônios sexuais (muito comum em usuários de anabolizantes e homens obesos), também podem acarretar o quadro. Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, quimioterapia e radioterapia. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos.

Quando a causa não pode ser sanada, os médicos encaminham os pacientes para dois tipos de tratamento: inseminação, que insere os espermatozoides dentro do útero para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides e a fertilização in vitro, na qual a fecundação dos óvulos e espermatozoides é feita em laboratório.


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Poucas pessoas sabem, mas abril é o mês de combate e prevenção ao câncer de testículo. Simbolizado pelo laço lilás, o período é dedicado à conscientização dos homens acerca do tumor, que atinge principalmente jovens em idade reprodutiva, entre os 15 e 50 anos. Segundo o Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA), mesmo sendo considerada rara, a doença representa 5% dos tipos de tumores que afetam os homens.

O fato de o câncer ter maior incidência em pessoas jovens e sexualmente ativas possibilita a chance dele ser confundido ou mascarado por inflamações dos testículos e/ou epidídimos, geralmente transmitidas através do sexo. Por isso, é importante que os homens estejam atentos aos sintomas. Alteração no tamanho dos testículos, presença de nódulo ou caroço, sensação de peso, sangue na urina, aumento ou sensibilidade dos mamilos e dores na virilha, na parte inferior do abdômen ou no testículo são alguns sinais.

O desenvolvimento deste tipo de câncer está associado a lesões, histórico familiar e a criptorquidia, que acontece quando os testículos estão posicionados fora da bolsa escrotal. Indivíduos com essas características possuem um risco 50 vezes maior de desenvolver câncer. Outro grupo com maior incidência de câncer de testículo são os homens portadores de infertilidade. Nesses casos, a presença do tumor pode ser a causa da diminuição da produção de espermatozoides.

A melhor forma de prevenção é o autoexame. O hábito, que deve ser mensal, pode identificar nódulos ou endurecimento nos testículos ainda na fase inicial do problema. Se outro sintoma aparecer é preciso consultar um urologista. Ele deve solicitar um exame de sangue que vai confirmar ou não o diagnóstico explicando que o câncer de testículo possui marcadores tumorais sanguíneos, como a alfa-feto proteína e beta-HCG, que auxiliam a detecção da doença.

O tratamento adequado vai depender da evolução do tumor, variando entre cirurgia, radio ou quimioterapia. Normalmente o tratamento é iniciado com cirurgia para retirar o testículo afetado e todas as células cancerígenas. Nesses casos de retirada do órgão é recomendado o congelamento do sêmen como uma forma de precaução, pois a infertilidade pode atingir ou não o paciente. Já nos casos mais desenvolvidos, pode ser necessário fazer radioterapia ou quimioterapia para eliminar as células tumorais remanescentes. Quanto ao aspecto estético, o urologista esclarece que hoje são utilizadas próteses testiculares de silicone quase imperceptíveis visualmente quando comparadas ao testículo normal.


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Infecções sexualmente transmissíveis e disfunções no trato urinário estão entre as doenças mais recorrentes

Um dos períodos mais aguardados do ano está chegando: o Carnaval. Com ele, chegam também toda a euforia e agitação típica da Folia de Momo. Pensando em aproveitar bastante os blocos e as festas carnavalescas, muitas pessoas acabam se descuidando da saúde. Por isso, nessa época é comum haver uma maior incidência de algumas doenças, como as sexualmente transmissíveis e as do trato urinário.

De acordo com o urologista especialista em fertilidade e saúde sexual do homem Filipe Tenório, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são as mais comuns durante e após o Carnaval. É que parte da população costuma ter relações sexuais sem proteção e assim são contaminadas por vírus e bactérias. “HPV é a doença mais recorrente no período. Se caracteriza por um vírus com mais de cento e vinte subtipos, no qual, 40% causam verrugas genitais. Elas podem ocasionar vários tipos de câncer, como colo de útero e o câncer de pênis”, explica. Ainda segundo o médico, não existe remédio para tratar o vírus. As únicas formas de evitar a contaminação é através do uso da camisinha e da vacinação preventiva.

A sífilis é outra doença sexualmente transmissível comum no carnaval. Provocada por uma bactéria, ela se caracteriza por uma lesão vermelha no pênis, que desaparece com o tempo. Mas, após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por muito tempo e depois se manifestar novamente. Outras bactérias também são as responsáveis por causar a uretrite, gonorreia e clamídia, cuja propagação é realizada através do ato sexual. “Algumas dessas infecções podem desencadear problemas mais graves, como a infertilidade. Por isso, é necessário tratá-las rapidamente”, afirma o médico.

Para evitar a contaminação, o ideal é sempre utilizar preservativos e também manter uma boa higiene na região íntima. “Durante o carnaval as pessoas passam muito tempo na rua, suando. Isso causa uma predisposição natural a infecções por fungos e bactérias. Por isso, não é indicado ficar muito tempo sem tomar banho”, ressalta Filipe Tenório. “Evitar comportamentos de risco, como o uso de drogas, também é uma opção para poder se prevenir corretamente durante as relações sexuais”, recomenda.

Além das ISTs, doenças do trato urinário também estão entre as mais comuns durante o carnaval. Isso acontece por causa da pouca ingestão de água e pelo hábito de contenção urinária. “Já que em algumas ocasiões nem sempre é possível ter fácil acesso à água e ao banheiro, as pessoas acabam deixando para depois. Mas, esses costumes podem provocar infecção urinária, devido ao acúmulo de xixi, e agravar os problemas de quem já sofre de cálculos renais”, explica o urologista.


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A forma como se consome pornografia mudou muito nos últimos anos. Hoje, com um simples clique, é possível ter acesso a conteúdos pornográficos de diversos tipos no mundo virtual. Mas, é importante saber dosar a quantidade de sessões de masturbação para que o pode ser saudável não se torne prejudicial à vida sexual, principalmente a dos homens. O consumo exagerado de pornografia virtual tem produzido disfunção erétil – alerta o médico urologista e especialista em Saúde Sexual Filipe Tenório.

O médico conta que tem identificado, em alguns pacientes, falhas de excitação, devido ao uso da pornografia virtual. “É possível ter acesso à pornografia de todos os tipos, por conta disso, cria-se uma expectativa tão grande sobre aquilo que acabam não conseguindo se excitar com outro tipo de atividade sexual. Não é uma questão de diminuição da libido, pois o homem tem o interesse no sexo, tanto que ele vê pornografia e se masturba. Mas, o que ele tem na vida real não corresponde ao que ele espera”, conta.

Existem casos em que os terapeutas sexuais sugerem alguns tipos de pornografia para aqueles homens que têm déficit de excitação, principalmente aqueles que têm dificuldade de imaginar fantasia sexual por questão religiosa ou cultural, por exemplo. “Ter fantasia é uma coisa saudável para a relação sexual porque você imagina coisas diferentes, e tudo o que é diferente é mais prazeroso”, explica Tenório.

O problema está no excesso de uso da pornografia e na qualidade da pornografia escolhida. Caso o homem perceba que o consumo frenquente de pornografia está tendo um impacto negativo na sua vida sexual, o mesmo deve procurar um especialista precocemente, para que este ciclo vicioso seja interrompido.