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Prática pode ajudar a identificar o aparecimento de nódulos e câncer de testículo

O autoexame é um hábito comumente associado às mulheres. Graças a campanhas de conscientização que incentivam o toque na mama, a prática se consolidou como uma forma rápida e fácil de identificar o câncer de mama. Mas, o que muitas pessoas não sabem é que o costume também deve ser adotado pelos homens, já que o ato também pode detectar precocemente o surgimento de nódulos e câncer no testículo.

Realizar o autoexame é importante porque através dele o homem pode sentir qualquer alteração no testículo, principalmente os nódulos. A apalpação do testículo pode apontar indícios de algumas outras doenças, como hidrocele e varicocele, mas o objetivo principal é identificar os nódulos. Quando detectado, o paciente deve buscar o diagnóstico preciso com um especialista, que pode indicar câncer ou não.

O autoexame deve ser feito mensalmente porque o tumor de testículo cresce rapidamente. Quando diagnosticado na fase inicial, o tratamento apresenta melhor resposta e as chances de cura aumentam. O médico ensina que durante o exame, o homem deve apalpar cada testículo com ambas as mãos, posicionando-os entre os dedos indicador, polegar e médio. Depois, ele deve fazer movimentos giratórios procurando por áreas endurecidas e nódulos. É importante também que ele encontre o epidídimo (canal que liga os testículos ao pênis, por onde passam os espermatozoides) para que não o confunda com um nódulo.  A sugestão é que o autoexame seja realizado após o banho, de frente para o espelho.

Câncer de testículo – Segundo o Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA), mesmo sendo considerada rara, a doença representa 5% dos tipos de tumores que afetam os homens. O tumor atinge principalmente jovens em idade reprodutiva, entre os 15 e 50 anos. Entre os sintomas, alteração no tamanho dos testículos, presença de nódulo ou caroço, sensação de peso, sangue na urina, aumento ou sensibilidade dos mamilos e dores na virilha, na parte inferior do abdômen ou no testículo. O desenvolvimento deste tipo de câncer está associado a lesões, histórico familiar e a criptorquidia (quando os testículos estão posicionados fora da bolsa escrotal).


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05/06/2019 Sem categoria0

Campanha reforça a importância de informar as pessoas e incentivar o tratamento da doença que atinge 15% dos casais, segundo a Organização Mundial da Saúde

A infertilidade é o pesadelo de muitas pessoas que sonham em ter filhos. A doença, que se caracteriza pela incapacidade de reprodução, acomete 80 milhões de pessoas em todo o mundo e 15% de todos os casais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, com o objetivo de informar e incentivar a prevenção e o tratamento do problema, a Associação Americana de Infertilidade (AIA), junto com a Associação de Apoio Internacional aos Pacientes Inférteis (ICSI), elegeu, em 2002, junho como o Mês Internacional de Conscientização da Infertilidade.

A campanha é importante porque reforça a necessidade de procurar auxílio médico assim que a doença for identificada. Algumas pessoas ainda não sabem que há tratamento adequado para os problemas que causam a infertilidade. Mesmo nos casos considerados irreversíveis, ainda há a possibilidade de induzir uma gravidez através da fertilização in vitro. É muito importante incentivar a busca pelo tratamento.

O diagnóstico da infertilidade é feito através da realização de exames. Na mulher, são feitas avaliações dos óvulos, das trompas e útero. Também são analisados outros problemas que podem causar a doença, como endometriose. Já nos homens é indicado fazer o espermograma, que vai avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides.

Cerca de 40% dos casos de infertilidade são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. A causa mais comum é a varicocele, dilatação das veias do testículo que faz com o sangue fique preso e aumente a temperatura, diminuindo a produção de espermatozoides. Ressalto ainda que obstruções no epidídimo, no ducto deferente e na próstata, e desequilíbrios dos hormônios sexuais (muito comum em usuários de anabolizantes e homens obesos), também podem acarretar o quadro. Além disso, a infertilidade pode ter origem genética e pode ser motivada por outros fatores, como uso de drogas, quimioterapia e radioterapia. O tratamento ideal vai variar de acordo com a causa, podendo ser cirúrgico ou com medicamentos.

Quando a causa não pode ser sanada, os médicos encaminham os pacientes para dois tipos de tratamento: inseminação, que insere os espermatozoides dentro do útero para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides e a fertilização in vitro, na qual a fecundação dos óvulos e espermatozoides é feita em laboratório.