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Urologista alerta sobre o impacto do consumo exagerado de pornografia virtual na saúde sexual

18/01/2019 0
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A forma como se consome pornografia mudou muito nos últimos anos. Hoje, com um simples clique, é possível ter acesso a conteúdos pornográficos de diversos tipos no mundo virtual. Mas, é importante saber dosar a quantidade de sessões de masturbação para que o pode ser saudável não se torne prejudicial à vida sexual, principalmente a dos homens. O consumo exagerado de pornografia virtual tem produzido disfunção erétil – alerta o médico urologista e especialista em Saúde Sexual Filipe Tenório.

O médico conta que tem identificado, em alguns pacientes, falhas de excitação, devido ao uso da pornografia virtual. “É possível ter acesso à pornografia de todos os tipos, por conta disso, cria-se uma expectativa tão grande sobre aquilo que acabam não conseguindo se excitar com outro tipo de atividade sexual. Não é uma questão de diminuição da libido, pois o homem tem o interesse no sexo, tanto que ele vê pornografia e se masturba. Mas, o que ele tem na vida real não corresponde ao que ele espera”, conta.

Existem casos em que os terapeutas sexuais sugerem alguns tipos de pornografia para aqueles homens que têm déficit de excitação, principalmente aqueles que têm dificuldade de imaginar fantasia sexual por questão religiosa ou cultural, por exemplo. “Ter fantasia é uma coisa saudável para a relação sexual porque você imagina coisas diferentes, e tudo o que é diferente é mais prazeroso”, explica Tenório.

O problema está no excesso de uso da pornografia e na qualidade da pornografia escolhida. Caso o homem perceba que o consumo frenquente de pornografia está tendo um impacto negativo na sua vida sexual, o mesmo deve procurar um especialista precocemente, para que este ciclo vicioso seja interrompido.


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